quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Problema Resolvido ?

Num post anterior (07/09/07) relatei um problema de vazamento de água no interior do Tinguá. Achávamos que tínhamos resolvido o problema, com a calafetação das duas tampas de inspeção do tanque de água de proa. Na real só agora, no feriado de 15 de novembro é que testamos a calafetação do tanque de proa. Apareceu água nas cavernas novamente e numa boa quantidade. Não tinha como ser vazamento pelas tampas de inspeção tal quantidade de água. Os Skipper30 possuem dois tanques de água doce. Um em aço inox de 80 litros sob o sofá de bombordo e um segundo de 150 litros sob a cama de proa, em fibra de vidro.

No seco enchemos os tanques até a boca e verificamos que não havia nenhum vazamento junto as tampas de inspeção. Dei um soco em cima do tanque e jorrou água. Pronto, finalmente estava descoberto a origem do problema: como se vê na foto, simplesmente o estaleiro não "fibrou" a junção da parte de cima com o restante do tanque!

Povidenciamos o conserto e um reforço geral de todo o tanque, bem como a união do quebra-onda com a parte superior do tanque, visando dar-lhe maior rigidez, já que o mesmo é muito frágil.

Bem, é mais um "defeito de fabricação" resolvido. Já dá para encher um caderno com todos êles...

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

NautiCapri 2007

Já está virando "sina". Todo feriadão nos preparamos e o clima não coopera. Neste não foi diferente. Pior, hoje (segunda-feira) amanheceu um dia espetacular, com mar baixo e vento na faixa dos 6-8 nós. Restou trazer o barco da sub-séde de Jurerê para o Centro. Fiz isto à tarde, na companhia de meu sobrinho Tassinho. Mesmo com o vento contra, Sul de 10-12 nós, fizemos uma velejada gostosa até o Mangrulho (cerca de 3 mn do clube). O vento já estava nos 15-16 nós mas conseguíamos uma proa quase na Ponte Hercílio Luz, coisa de uns 15º fora. Aí o vento rondou uns 30º para Oeste e aumentou para a casa dos 20 nós, nos obrigando a muitas cambadas até cruzar as pontes.

Voltando ao feriado. Na quinta (15/11) amanheceu com um forte vento Sul. Velejar com a família nem pensar. Então pegamos o carro e fomos até São Chico conferir a NautiCapri, no Capri Iate Clube. Fiz contato com a Weg Tintas atrás da prometida "envenenada" branca, encontramos o casal Eneida e Marçal Ceccon (minha esposa adquiriu o livro sobre cozinha à bordo da Eneida), contatos com o Gunther Weber e o Jaime da ILS, mostrei o RO400 e a Phantom500HT para minha esposa e os meninos...Pena que desta vez não sobrou tempo para uma nova visita ao Museu Nacional do Mar.

Na sexta ainda deu para dar uma velejada em Jurererê-Canasvieiras-Ponta das Canas com o Jorge. Mas, sábado e domingo foi de muita chuva.

Antes do feriado chegou mais um Skipper30 no ICSC, o novo Cobra D'Água do John.

domingo, 11 de novembro de 2007

Regata Mormaii

Ontem (10/11) disputamos a Regata Mormaii válida pela 7ª Etapa da Copa Veleiros da Ilha de Oceano. Com largada às 11:00h entre o Mangrulho e as Ilhas de Ratones e seguindo até a Ilha do Mata Fome, na ponta sul da Praia dos Ingleses, retornando a sub-sede de Jurerê do ICSC, num total de 27,7 mn.


Pela primeira vez repetimos a tripulação, a mesma da Regata Balneário Camboriú, isto é Jorge, Eu, Érico, Marcão, Polaco e Júnior. Largamos bem, sem nenhum problema, com vento Norte fraco, abaixo dos 6 nós. Enquanto teve algum vento estávamos muito bem posicionados na regata. Só que com menos de uma hora de prova o vento acabou e aí foi "loteria" durante quase quatro horas "boiando" em frente à praia da Daniela, ainda na Baía Norte. Presenciei algo inédito para mim, enquanto o Catuana Kim, maior e mais rápido barco da flotilha, conseguia chegar a ponta de Jurerê antes do vento acabar e seguir com vento Norte, nós, os outros barcos da ORC e da RGS A, assistíamos sem vento algum os veleiros mais lentos vindo em nossa direção com vento Sul e balões em cima. Preparamos os balões e nada de o vento chegar. O pessoal nos alcançou e o vento acabou para eles também. Até que (nos pareceu uma eternidade ainda mais com o forte sol), o vento chegou, do Sul, e foi como uma nova largada. Chegamos na bóia em frente à sub-sede de Jurerê, que deveria ser contornada por bombordo, logo após às 16:00 h e desistimos de prosseguir, apesar de o vento começar a aumentar e firmar. Foram mais de cinco horas para percorrer um terço do percurso e a motivação da tripulação estava em zero.

Deixamos o barco em Jurerê com o intuito de aproveitar o feriadão de 15 de novembro na região.

Na quinta-feira, antes da regata, entrei em contacto com o Alfredo Larrondo, do Club de Cartas Digitales, da Argentina, para adquirir o software de navegação CCD Gold pois a nossa licença de teste havia expirado em outubro. Num processo super rápido, adquirimos as regiões 2 e 3 (abrangem do Chuí à Macaé) e na sexta já estávamos com a última versão instalada, pronta para utilizá-la na regata.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Chuva, chuva, chuva...

Feriadão, o Tinguá pronto e...chuva, chuva, e mais chuva. Chove desde a madrugada e a meteo rologia está prevendo tempo instável para amanhã ainda. Abre no domingo, mas à tarde chega uma frente fria com ventos fortes. Parece que velejar não vai ser o programa do feriadão...
A boa notícia dos últimos dias foi a excelente participação do Eduardo Zanella, na Regata Santos-Rio na classe Solitário. Eduardo venceu a categoria para barcos até 34 pés, sendo o único a completar a prova, com o valente Guga Buy, a bordo do qual, com o Eduardo e seu pai, participei de memoráveis navegadas (vide os primeiros posts).

Tempo de chuva aproveitei para ler um pouco das andanças dos amigos Júnior, a bordo de seu Gosto D'Água no Projeto Navegar é Preciso (http://www.gostodagua.com.br/) , e Marcelo "Gusmão" Reitz, a bordo do Moleque no Projeto Rota Norte (http://www.marcelogusmao.com.br/).