domingo, 22 de novembro de 2009

Final da Temporada da Avelisc

Ontem Claci, minha esposa, e Eu disputamos a Regata Ele & Ela da Avelisc, na Lagoa da Conceição. Regata festiva de encerramento da temporada ela foi erroneamente incluida entre as etapas da Copa Casan, misturando "alhos com bugalhos". Num dia feio, com tempo fechado, que reduziu os participantes a menos de 15 barcos, foi disputada num percurso com largada próximo a ponte da Lagoa, perna paralela a Av. das Rendeiras até marca contornada por BB para a outra marca colocada no inicio do canal para a Costa da Lagoa, na localidade de Canto dos Araçás, chegando em frente ao Restaurante Cabral, local da comemoração e premiação, na Costa da Lagoa.

Esperando a largada, como sempre atrasada.

A previsão era de vento E médios, mas o NE tomou conta logo, rondando e variando muito de intensidade, principalmente para N, com algumas quase paradas. Larguei muito mal e consegui me recuperar só até o segundo lugar, pois quando vinha tirando a diferença, no contra vento do caminho da Costa, o vento parou e ao retornar naturalmente chegou primeiro para quem estava na frente...Só me restou tentar uma "maluquice" que necessitava da ajuda de Eolo para dar certo...como Êle nos ignorou fomos segundo mesmo.

Neste ano, com o Mutley (Bruma19) e o Luiz Carlos "Polaco" Poyer na proa, vencemos o Ranking Estadual (8 etapas) e fomos vice no Estadual (3 etapas) e na Copa Casan (4 etapas), prejudicados pela nossa ausência na etapa de agosto, que valia para os três torneios, que teve sua data prevista alterada. Para a temporada do ano que vem esperamos um pouco mais de rigidez da Avelisc na observância do calendário, de certas regras de regata e, "pelo amor de deus", nada de colocar adesivo do patrocinador nas velas!

(Foto de Kriz Sanz do www.esportesdomar.com.br onde há mais fotos, clip e comentários).

domingo, 8 de novembro de 2009

Regata Mormaii

Acordei todo dolorido depois das 5,5 horas timoneando o Tinguá no nordestão de ontem (07/11), durante a 8ª Regata Mormaii, que valeu pela também 8ª etapa da Copa Veleiros da Ilha de Vela Oceânica. O track mostrou que fizemos 32,5 mn para cumprir as 26 mn do percurso, com muito contra vento.

Esperando a largada.

A regata largou nas proximidades da Avenida Beira Mar Norte, foi até uma bóia em frente a Praia Brava, depois de deixar por BB as bóias em frente a sede oceânica de Jurerê e ao Rio do Brás em Canasvieiras, retornando para chegar em Jurerê. Na largada, às 10h da manhã, o vento NE estava fraco mas foi crescendo e na altura das Ilhas Ratones já chegava aos 20 nós, de onde não baixou mais.

O Tinguá fez uma boa regata até as proximidades da Ponta das Canas, mesmo tendo de desviar em cima de uma rede na Praia de Canasvieiras. Depois a tripulação cansou, desconcentrou e dois sofreram com o mar desencontrado nas proximidades dos costões. Ficamos em 8º na RGS A, a mais disputada este ano, quando podíamos ter sido 6º, talvez 5º. São pelo menos 6 barcos normalmente mais rápidos que nós e ainda pagamos no tempo corrigido para todos os barcos da classe, a excessão do Feitiço (Fast395 regata) e 5 Los Niños (Delta36 regata).

O balanço foi bom, uma regata puxada mas gostosa. Difícil foi montar a tripulação. Só na sexta-feira à noite, com a ajuda do amigo Érico, fechamos os seis. Mas no sábado um não compareceu e fomos Jorge, Érico, Guto (Carlos Augusto Kidlein), Gica (Giovane B. Garcia) e Eu.

(Foto de Kriz Sanz do www.esportesdomar.com.br onde há mais fotos, clip e súmula).

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Carta Aberta da Boteco 1

Qual de nós cruzeiristas, que gostamos de colocar nossos barcos a disputarem uma regatinha aqui e acolá, já não se sentiu discriminado em algum dos grandes eventos da vela nacional, como a Semana de Vela de Ilhabela e os vários Circuitos de regatas, como o recente do Rio de Janeiro? A propósito deste quase desprezo pelo pessoal das classes RGS, APS, Bico de Proa e Multicasco a Equipe Boteco1, do Rio, fez uma interessante carta aberta, que pode ser lida aqui.

Os organizadores, e a mídia é levada a isto também, só tem olhos para a classe ORCi 500, no máximo para as classes ORCinternacional e ORCclube. Não há dúvida que ali estão as máquinas de regata e os velejadores profissionais, mas não é preciso esquecer olimpicamente dos demais. Como seria a Semana de Vela de Ilhabela se só participassem a meia duzia de barcos da ORCi 500? E a Santos-Rio?


http://www.boteco1.com/index.php?option=com_content&task=view&id=2802&Itemid=32

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

De Volta a Toca da Lontra

Com o nordestão soprando direto, dia e noite, o que nos fez retornar ontém da Ponta do Papagaio, hoje fomos velejar de Mutley (nosso Bruma19), na Lagoa da Conceição. Fomos todos (Claci, Gabriel, Rafel e Eu) cedo para aproveitar a manhã quando o NE estaria soprando menos.

Queria testar a nova genoa 2 em Prolam, feita pela Carlos Saas e que, por falha dos Correios, não chegou a tempo para as últimas regatas, do dia 19/10. Acabei esquecendo a vela em casa. Então fomos de mestra rizada e genoa 3, pois o NE já era de mais de 10 nós e só ia aumentar.

No final da gostosa velejada, antes de retornar para a Marina Verde Mar, fomos comer lula recheada com uma cervejinha na Toca da Lontra, barzinho manézinho na beira da lagoa, aonde não íamos a muito tempo. A Toca fica no final da Servidão do Retiro da Lagoa, um dos melhores cantinhos da Lagoa da Conceição e a lula é uma delícia.

domingo, 1 de novembro de 2009

Passeio Frustante

Com a previsão de sol e calor para o feriadão preparei o Tinguá e descemos êle para a água na sexta-feira. Como o vento seria NE em todo o período estava com planos de ir para a Praia do Tinguá, mas os amigos Antônio Moura, do Blue (Fast310), e Eduardo Zanella, do Guga Buy (Far40), convidaram para ir para a Ponta do Papagaio, situada na Praia da Pinheira, a primeira no continente ao sul da Ilha de Santa Catarina. Um local que a muito estava querendo ir com o Tinguá.

Saímos do trapiche do ICSC por volta das 09:30h, com NE de 6-8 nós, para as 17 mn da minha rota. Ao chegarmos próximo a Ilha dos Cardos na barra sul da Ilha o NE cresceu muito e abaixei a mestra também para acalmar a tripulação, pois o mar também cresceu com ondas curtas de mais de metro na alheta de BB, o que tornou a velejada de popa com muita adrenalina. É normal nesta região a conformação dos morros da ilha e do continente acelerarem o NE.

Ancoramos junto a Ponta do Papagaio, o Tinguá e o Blue, já que o Guga Buy resolveu ficar na Praia dos Náufragados e dali retornar no sábado mesmo (veja aqui nossa posição dada pelo Spot). O morro da Ponta do Papagai
o e a Ilha do mesmo nome não protegiam totalmente do NE. Não havia mar mas o vento encanava e rugia, muito mais forte do que as previsões de CPTEC e WindGuru. Apesar da maravilhosa noite de lua cheia ela foi tensa, pois os veleiros dançavam com o vento cada vez mais forte, rondado uns 30º mais para N e agora nas nossas caras. De um lado a costa de pedras da ponta de outro barcos de pesca e criadouro de ostras. Mas nossa âncora Bruce de 10 kg se portou muito bem.

Ao amanhecer, o vento continuava forte apesar de as previsões indicarem uma boa diminuida entre 7 e 11 horas. Junto com o Cmdte. Moura resolvemos partir assim mesmo, pois à tarde a coisa seria muito pior. Foram as 17 mn de NE na cara. Até a altura da localidade de Ribeirão da Ilha foi hard com mar de 1,5m e nordestão
"na cara". Depois o vento deu uma acalmada (12-14 nós) e o mar baixou permitindo uma navegada mais confortável até o Veleiros da Ilha.

(Foto de Antônio Moura).