quinta-feira, 24 de março de 2011

Regata Cidade de Florianópolis

Após um ano sem o Tinguá participar de nenhuma regata incentivei o Jorge a participarmos da Regata Cidade de Florianópolis. Uma regata festiva disputada no dia 23 de março aniversário da cidade. O Jorge anda numa carga muito grande de trabalho e a regata seria um bom "desestressante" (com quantos esses? bem, a palavra não existe mesmo...). O Tinguá pouco tem participado de regatas pois a classe BRA-RGS desestimula a participação de veleiros mais novos e modernos, mesmo que voltados primordialmente para o cruzeiro. No caso específico dos Skipper30 além da pesada penalidade pela idade ainda leva um aleatório 2% de acréscimo no seu tempo corrigido. A outra opção, a regra ORC, não se coaduna com o nosso perfil mais cruzeirista: teríamos que promover uma série de alterações no barco (a começar pela colocação de um traveller atravessado na metade do cockpit) e manter uma tripulação de bons velejadores e nós preferimos que ela seja de bons amigos...

A regata inicialmente marcada para as 12:00h sofreu um Recon (atraso) da CR de cerca de 2:30h. No inicio pensávamos que fosse por causa da maré baixa que dificultava a saída pelo assoreado canal do ICSC-VI, mas a maré subiu, os barcos todos aguardavam e nada da CR. Depois na confraternização correu o comentário que o atraso foi para propiciar ao prefeito um cenário com os veleiros quando da entrega da revitalização (políticos chamam assim tudo que é conserto ou pequenas melhorias) do passeio da Avenida Beira Mar Norte, na metade da tarde. Pelo sim, pelo não o fato é que com o NE de mais de 15 nós a regata terminaria antes da tal inauguração.

Na regata nós, mais do que relaxados com a espera, quando tivemos que "trabalhar" nos atrapalhamos todo na subida da genoa e largamos atrasados, sem genoa e no lado errado da linha. Até que recuperamos bastante, mas com nosso TMFAA e um tempo de regata que foi bem menos do que o de Recon não ficou nada bonito.

Esqueci de dizer que a regata tinha patrocinadores que ofereceram 10 mil reais em prêmios (4 mil distribuidos para os três primeiros de cada classe e seis cheques de R$ 1.000,00 a serem sorteados entre aqueles que completassem a prova). Não preciso dizer que alvoroço isto causou. Foram quase 40 barcos na raia, alguns não aguentaram esperar outros não conseguiram se encaixar numa das duas classes em disputa (ORC e RGS), mas tentaram. Perdemos até nosso proeiro que a última hora resolveu participar com seu saveiro maranhense, na tentativa de concorrer ao sorteio.

André e seu saveiro maranhense (Foto de Kriz Sanz)

E no sorteio o primeiro a ganhar o "checão" (literalmente) foi o Bruxo do meu amigo Luís Schaefer, aquele que tem o melhor anjo da guarda de que já ouvi falar. Quando fui cumprimentá-lo e comentar da sua sorte, eis que o Tinguá é sorteado. Bastou encostar no cara...

Recebendo o "checão" do Vice-Comodoro Celso Farias (Foto ICSC)

terça-feira, 22 de março de 2011

Palestra do Comandante do Alma Mía

Ontem à noite no ICSC-VI assisti uma palestra do velejador argentino Rodolfo Calcagni, do veleiro Alma Mía. Rodolfo contou como construiu sozinho, durante 5 anos, seu veleiro Van der Stadt 34' em aço e convenceu mulher e o casal de filhos adolescentes a viajarem até o Caribe, onde o Alma Mía permaneceu por duas temporadas. No momento está retornando para Rosário, sua cidade na Argentina, após ter feito a travessia em solitário do Atlântico, desde as Ilhas Canárias até Vitória (ES) sem escalas.

As imagens da travessia Fortaleza - Tobago, com escalas em Iles du Salut e Kourou, deram para recordar da nossa recente travessia a bordo do Guga Buy, em dezembro passado.

Foto da Sec.Eventos do ICSC-VI

sábado, 19 de março de 2011

Decisão Equivocada

Hoje teve a primeira etapa do Ranking de Minioceano 2011 da Avelisc, na Lagoa da Conceição. Conforme as previsões o dia amanheceu com os ventos da "cabeça" da frente fria, que entrou ontem no final do dia, "roncando". E previsões de rajadas bem acima dos 20 nós para o horário da regata. Ainda o proeiro oficial do Mutley, Daniel Zohar viajando. Mesmo assim fui para a marina com meu filho Gabriel para ver no que dava.

Na Marina Verde Mar, que fica ao lado do raso canal de entrada no canal própriamente dito que liga a Lagoa ao mar e onde o sul entra na "cara", deu para ver que as condições eram bastante dificeis para os barcos menores e mais leves como os Brumas, Microtonners, Tches. Enquanto as tripulações do Liberté, Mano's, Bilitote e Sopravento esperavam alguma decisão da direção da Avelisc, decidi não participar. Meus filhos gostam de cruzeirar mas relutam em velejar em regatas e colocar o Gabriel naquela situação iria fatalmente aumentar esta dificuldade.

Pauleira na abertura do Ranking de Minioceano, na Lagoa da Conceição

Numa decisão a meu ver equivocada a regata foi mantida, com pouquissimos barcos (veja aqui comentário e as fotos no www.esportesdomar.com.br).

sexta-feira, 18 de março de 2011

Charada

Adoro o Hagar e esta tirinha está tão boa que não resisti e roubei do blog do Osvaldo Hoffmann (www.zimbros.blogspot.com). A sua "almiranta" mataria esta charada?

quinta-feira, 10 de março de 2011

Carnaval - Um dia sim, um dia não

Desde domingo (27/02) o vento predominante aqui na região de Florianópolis é de sul-sudeste até leste. E a previsão é de que se mantenha assim pelo menos até dia 17. Isto em pleno verão. De chuva nem é bom falar. Chove todo santo dia, como agora enquanto escrevo. Ao menos no carnaval foi um dia sim, um dia não. Isto é um dia lindo sem chuvas ou com chuvas só no inicio do dia e um dia de chuvas esparsas por todo o dia. Quer dizer esparsos os períodos sem chuva. O problema é que os sites meteorológicos previam bastante chuva para os dias que foram de sol e poucas chuvas para os que acabaram por ter muita.

Trouxe o Tinguá, com meu filho Gabriel, na terça-feira (01/03) para a sede centro do ICSC-VI para limpeza geral. Na sexta o Tinguá voltou para a água. O sábado amanheceu chuvoso e protelei levá-lo para Jurerê para a tarde, quando o tempo abriu, mas aí a "lombeira" decorrente do preparo do churrasco comemorativo ao aniversário do Gabriel, na sexta, falou mais alto. O domingo amanheceu chuvoso mas a disposição já era outra. Depois de esperar a maré subir pois o Tinguá estava com 30 cm de quilha enterrados na lama, no pier norte, rumei sozinho para Jurerê. Vento SE fraco e maré contra, ainda com algumas chuvas esparsas, cheguei em Jurerê por volta das 14 horas. Justamente quando iniciava o desfile dos barcos do CarnaMar, organizado pelo clube. Mesmo sozinho e sem uma gota de álcool entrei no final da fila. Fraco nesta primeira edição com 12 veleiros e outras tantas lanchas, mais alguns jet-skys, muitos tendo entrado na brincadeira por que estavam ´por ali mesmo, o evento promete pegar para os próximos anos.

A segunda (ao contrário das previsões) foi maravilhosa e fomos cedo para o Magalhães, onde fizemos churrasco com minha filha, genro, netos e meu sobrinho Tassinho com a n
amorada, que vieram de lancha. Dormimos lá na companhia do veleiro Iwa (Brasília32) e da " escuna maranhense" (que não sei o nome) do italiano André. A noite rolou outro churrasco, regado a bons vinhos, no Iwa, com o Marcos e esposa de anfitriões. Choveu bastante a noite e o dia amanheceu com cara de poucos amigos. Queria ir ao Arvoredo levar os meninos para fazerem snorkel, pois a água devia estar muito limpa com tantos dias de ventos do quadrante sul, mas a previsão do BuoyWeather não era animadora no quesito mar.

Mesmo assim suspendemos a âncora antes das oito horas e rumamos para as pontas das Canas e do Bota, numa gostosa velejada com vento S de 10-14 nós. O mar pareceu bem melhor do que a previsão mas o céu estava muito carregado e logo a Ilha do Arvoredo desapareceu com a chuva. Demos meia volta na Praia da Lagoinha e resolvemos rumar para nossa poita em Jurerê e ir para casa. Deixamos o Tinguá justo no intervalo entre uma chuvarada e outra e fomos curtir o final do feriado em casa. Bem, a quarta-feira de cinzas foi maravilhosa. Mas aí a família já tinha vários compromissos...

quarta-feira, 9 de março de 2011

Guga Buy já está em Sint Maarten

Falei com os Zanellas (pai e filho) pelo Skipe nesta terça e eles já estão em St.Maarten, numa marina dentro do lagoon, na companhia de outros veleiros brasileiros como o Travessura, Bulimundu e Luthier. Rumaram direto da Martinica para lá numa travessia que creio ser de umas 250-280 mn. Por falar neles o Zanella passou a atualizar o blog do Guga Buy (link aí a direita) com os relatos da viagem pelo Caribe.