segunda-feira, 26 de março de 2007

Pausa para o Mutley







Vamos dar uma palavrinha sobre o Mutley, o Bruma 19 com o qual disputo os campeonatos organizados pela AVELISC, na Lagoa da Conceição, em Florianópolis.

A AVELISC - Associação de Vela e Preservação da Lagoa da Conceição, existe há cerca de 15 anos e congrega os velejadores com veleiros na Lagoa da Conceição. Além de ações sociais e de preservação, organiza um concorrido campeonato de veleiros de mini-oceano (veleiros cabinados entre 16 e 25 pés), bem como há já alguns anos o Campeonato Catarinense de Mini-Oceano, sempre sob supervisão da FEVESC. O campeonato é disputado em 8 etapas (mais uma festiva, a Regata Ele & Ela) e desde o ano passado passou a se chamar Copa CASAN de Mini-Oceano, por conta do patrocínio da empresa estadual de saneamento. Já o catarinense é disputado em 3 etapas. São cinco classes: 16/17 pés, Bruma 19, Microtonner, O'Day 23 e RGS.

Após várias participações na tripulação de veleiros de amigos, no ano passado adquiri o Mutley, com o qual tendo o amigo Érico Couto como tripulante (no catarinense também com o Bruno Negri), fomos campeões da I Copa CASAN e do Catarinense 2006, na classe Bruma 19.

Neste sábado (24/03) disputamos a 1ª etapa da II Copa CASAN de Mini-Oceano e ficamos com o terceiro lugar.

(Veja mais sobre as regatas da Avelisc em http://www.esportesdomar.com.br/)

sexta-feira, 23 de março de 2007

O Primeiro Churrasco à Bordo







Continuando a série "primeira vez" do Tinguá, nesta sexta 23/03, feriado comemorativo aos 281 anos de Florianópolis, saímos para velejar e fazer um churrasco à bordo em Santo Antônio de Lisboa, 8 mn ao norte da sede do Iate Clube de Santa Catarina.

O vento de NE foi crescendo de 4-5 nós para 9-11 nós na ida. Na tripulação Jorge, a esposa Edman e a filha Stefane, mais eu, minha esposa e nossos dois filhos pequenos.

Após a gostosa velejada de contra-vento, ancoramos em frente a charmosa Santo Antônio de Lisboa, um dos pitorescos locais da Ilha de Santa Catarina. Hora de colocarmos "mãos-à-obra" para assarmos nossa carne. Surpresa! O suporte da churrasqueira não comportava a bitola dos tubos dos guarda-mancebos do Tinguá. Nada que dois ex-escoteiros não resolvessem...churrasqueira amarrada com alguns cabos, a picanha muito macia ficou deliciosa.

Na volta, com vento de popa (ainda NE), com cerca de 11 nós, montamos uma asa de pomba e "descemos a ladeira", velejando em torno dos 7 nós.

O desagradável do dia foi descobrir mais um problema de instalação no Tinguá. Vaza bastante água na conexão da mangueira com a manopla de água fria da pia do BWC, quando se usa a torneira ou com a bomba de pressurização de água doce ligada.

quarta-feira, 21 de março de 2007

Velejada em Família


Finalmente, no sábado 10/03, consegui dar uma gostosa velejada com os meninos, Gabriel e Rafael, e minha esposa Claci. Velejamos na Baía Sul, nas proximidades do clube e na Baía Norte. Dia bonito e vento adequado, de S-SE bastante variável de intensidade (de 4-5 até 10-12 nós).

Gabriel, agora com 7 anos, descobriu os instrumentos, em especial o GPS, e quer ser o navegador do Tinguá..."Pai, tem uma pedra nesta direção."... Torço para que gostem de velejar, o que ainda não dá para afirmar. Brinco com o menor (Rafael) que êle vai ser o proeiro e êle, desde que ouviu um amigo reclamando para outro que quase tinha sido jogado na água, por este, enquanto estava fazendo a proa, responde rápido: "Proeiro não. Tô fora, pai! Quero ser timoneiro."

A Primeira Regata


Sábado (03/03) participamos da regata de abertura da Copa Veleiros da Ilha 2007, a Regata Fortalezas, com cerca de 22 mn na Baía Norte da Ilha de Santa Catarina. Não houve tempo de medir na ORC Clube, de modo que disputamos na Classe A da RGS.


A tripulação, que se reunia pela primeira vez, era formada por mim, Jorge, Érico, Júnior Pratts e Bruno Negri, dos quais apenas Bruno é regatista, competindo na Laser. Para Bruno e Júnior também era a primeira vez num Skipper30.


Foi uma das regatas mais técnicas dos últimos tempos, devido a extrema irregularidade dos ventos e muita corrente. A largada no canal que liga as baías norte e sul foi com vento de menos de 5 nós e forte corrente contrária. Mais tarde o vento firmou no quadrante norte (contra-vento) chegando perto dos 20 nós, para na perna de volta rondar completamente para sul, obrigando-nos a recolher o balão e fazer a metade desta perna novamente em contra-vento.


O Tinguá se comportou muito bem, em que pese ser o único com genoa de enrolador na classe. Não fora um erro tático no contra-vento final e teríamos chegado em terceiro ou quarto lugares, mesmo com o TMFAA de 0.9473, bem acima dos melhores Schaffers 31 de construção "envenenada". Acabamos cruzando a linha em décimo geral e ficando em sexto na RGS A, no tempo corrigido.


Duas constatações: o barco é muito penalizado na RGS e precisamos de uma genoa para usar sem enrolador, que inicie na altura do convés. O vão que a nossa genoa deixa entre a esteira e o convés é muito grande, prejudicando inclusive a trimagem da mestra.


(Mais fotos da regata em www.esportesdomar.com.br).

quinta-feira, 15 de março de 2007

Velejada com Temporal


No sábado 24/02, Jorge, Érico e Eu, com vento N-NE moderado velejamos da sede do Iate Clube de Santa Catarina até a Ponta Grossa, limite norte da Baía Norte da Ilha de Santa Catarina. O mesmo percurso da Regata Fortalezas, a ser realizada no próximo dia 03 de março, abrindo a série de oito regatas da Copa Veleiros da Ilha de Oceano.


No retorno, o tempo começou a fechar e na altura das Ilhas de Ratones fomos alcançados por um típico temporal de verão. A visibilidade caiu a 80-100m, agravada pela fôrça dos pingo d'água nos olhos. O vento bateu nos 30 nós, mas rondava constantemente, de modo de baixamos as velas. O mar ganhou marolas curtas e grandes. Mas em cerca de 40 minutos tudo passou, voltamos a subir as velas, só que o vento fixou no quadrante sul, agora em torno dos 10 nós.
Atracamos no trapiche do clube, no final da tarde, ainda molhados, mas satisfeitos.

segunda-feira, 5 de março de 2007

Carnaval Frustrado

Lá em casa estávamos ansiosos por voltar a dormir no barco, o que não ocorria há mais de seis meses. Como a esposa está trabalhando, o feriadão do Carnaval era o período ideal. Mesmo com a previsão de tempo nada animadora, no sábado eu e o amigo Érico levamos o Tinguá para a sub-sede do ICSC em Jurerê, enfrentando um nordestão "de cara".

Domingo cedo, com a esposa e os meninos, já estávamos a bordo, preocupados com a chegada da frente fria, que alguns sites metereológicos previam com vento forte. Optamos, por uma rápida velejada pelas proximidades e uma pescaria embarcada, para atender o desejo de Gabriel.

Infelizmente o restante do Carnaval foi chuvoso e nosso pretendido passeio até o Caixa D'Aço e Camboriú tornou-se inviável. Como entreter duas crianças pequenas dentro de um veleiro, por tanto tempo, e ainda sem dog house e bímini?

Na quinta-feira (22/02) o sol voltou radiante e à tarde trouxe, sozinho, o Tinguá de volta pra casa, numa gostosa velejada com vento nordeste, agora de popa, variando entre 7 e 15 nós.

(Veja vídeo velejada de volta em http://www.youtube.com/watch?v=Ah412Qe6mJ0 )

A Primeira Velejada


Desconsiderando a curta velejada de entrega do barco, no dia 30/01, a primeira velejada efetiva do Tinguá ocorreu no sábado 03/02. Tripulado por Jorge, Eu, o amigo Érico Couto Jr. e meu sobrinho baiano Eduardo, que subia pela segunda vez num veleiro, o Tinguá saiu da sede do ICSC-Veleiros da Ilha, no Centro de Florianópolis, para a região de Jurerê, distante cerca de 12 mn, onde acompanhamos a última regata do XVIII Circuito Oceânico da Ilha de Santa Catarina.

Durante a semana auxiliei Érico a adesivar o Tinguá. Nosso obrigado ao amigo Júnior da Platskolor (http://www.plastkolor.com.br) que nos brindou com a plotagem dos adesivos.

O barco se comportou muito bem, num dia maravilhoso com vento predominante NE que variou de 9 à 15 nós, em especial no contra-vento, ratificando o excelente projeto cruiser-racer de Nestor Volker. Para quem saiu de um barco bem "cruiser", nos sentimos conduzindo um autêntico puro-sangue.
Retornamos ao clube no final da tarde, com vento de popa e vela balão em cima.