sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Retorno de Camboriú


Aproveitando que o vento era do quadrante sul, mas fraco, Jorge e Eu saímos do Pier 17, no Rio Camboriú, às 8:45 h de domingo, rumo à Floripa.

Entrar e sair na barra do Rio Camboriú, a Barra Sul em Balneário Camboriú, está muito tranquilo. Foi concluida a construção do molhe de proteção, detonadas algumas pedras e sinalizado o canal. O calado mínimo, na maré baixa, é de 2 m. Plotei novos pontos no nosso GPS, agora "in loco".

Fizemos uma navegada de retorno muito tranquila até o canal norte da Ilha de Santa Catarina. Vento S-SE de fôrça 2-3 a maior parte do tempo. Por cerca de uma hora, na altura de Bombas-Bombinhas soprou mais forte, com fôrça quatro. Só, logo após adentrar o canal norte foi que encaramos um "sulzão" de cara com força 6 e mar com bastante marolas. Mas, o Tinguá enfrentou muito bem com o grande em cima e a proa num ângulo de 30º com o vento. Chegamos ao Veleiros da Ilha às 17:00h.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Regata Balneário Camboriú



Neste sábado 15, disputamos a Regata Balneário Camboriú, válida pela 4ª etapa da Copa Veleiros da Ilha de Oceano. Com saída em frente a praia de Jurerê e chegada próxima à Ilha das Cabras em Bal. Camboriú, numa distância de 30,5 mn.

Com vento SW fraco largamos fazendo um "soutian" no balão, por conta da falta de entrosamento da tripulação. Que aliás, desta vez era composta por mim no timão, Jorge na secretaria, Júnior Pratts na proa, Érico Couto nas escotas da genoa e na de sotavento do balão, Marco Antônio ajudando a proa e, subsituindo o Poyer, nosso convidado Laurent, francês radicado no Rio e proprietário de um Delta 32. Depois "engrenamos" e andamos muito bem, sempre arribando um pouco, até acabar o vento completamente, quando estávamos entre os primeiros da regata. O vento retornou com fôrça 4 de NE rodando para E até as proximidades da Ilha do Amendoim. Daí em diante foi aragem, entre 3 e 5 nós, já de SE. Tivemos alguns erros táticos no trecho com mais vento e fomos ultrapassados por muitos barcos. Recuperamos parte no trecho final, lamentando que o vento não tivesse uns 4-5 nós a mais. Cruzamos a linha com 06:38:48h, em 4º na classe ORC Club e, pela primeira vez, na frente de todos os barcos da RGS.

Nesta regata aprendemos que o barco desempenha muito melhor andando um pouco arribado no contra-vento e encontramos melhor distribuição do peso da tripulação.

(Foto de Kriz Sanz de www.esportesdomar.com.br onde há muitas outras fotos da regata)

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Erro na Medição ORC e Problema Resolvido

Dias atrás fomos alertados pelo Maurano, do estaleiro Skipper, que a nossa medição ORC Club estava com o PIPA igual a zero, isto é, como se o Tinguá não tivesse motor e rabeta com hélice. Um erro imperdoável da ABVO, que denota falta de cuidado na emissão dos certificados de medição, que eles imputaram ao sistema...

Pagamos o preço da iniciação e do pouco conhecimento das regras da ORC Club. Tentamos nos prever contra isso, contratando um profissional com conhecimento para analisar nosso certificado. Aconteceu que a medição que era para ter saído até 20 de junho só nos foi enviada na noite de 30 de junho. (Atraso que nos prejudicou inclusive na disputa da Copa Veleiros da Ilha de Oceano, pois tivemos que disputar a 3ª etapa em 22 e 23/06 ainda na classe RGS. Sendo que as duas primeiras etapas seriam os nossos dois descartes previstos no regulamento.) O profissional em questão partiu, na manhã do dia 1º de julho, numa travessia cumprindo outros compromissos, de modo que não conseguimos ter a tal análise antes da participação em Ilhabela. Na volta de Ilhabela relaxamos, e quando o Maurano nos avisou recém havíamos entregado o certificado à ele para a tal análise.

Uma boa notícia foi a solução do acumulo de água embaixo das pias da cozinha, após cada velejada. Descobrimos tratar-se de água que vazou do tanque da proa, que tem duas tampas de inspeção, que não foram vedadas, e foi para as cavernas, da onde saía aos poucos quando o barco adernava. Com uma bomba e utilizando o furo por onde passa a mangueira da bomba de porão, esgotamos toda a água e o problema se resolveu. Falta agora testar o tanque de proa com a calafetação executada.