sábado, 28 de abril de 2012

Mutley Esta à Venda

Neste sábado (28/04) pela primeira vez, nos últimos 6 anos, não participei de uma regata da Avelisc, com o Mutley, mesmo estando na cidade e com disponibilidade. Foram vários os motivos: o Mutley esta na metade de um processo de pintura interna, a previsão de pouco vento e chuva, os 3 ou 4 amigos que contatei não poderiam fazer a regata. Verdade que nenhum destes motivos era impeditivo, afinal já fiz várias regatas com pouquissimo vento, não tenho medo de chuva ou frio e já competi até sózinho. A verdade é que faltou tesão, pois aqueles motivos some-se a falta de competitividade na nossa classe Bruma19. Somos só dois Bruma19 ativos e na última regata nem meu único adversário compareceu.


Assim estou colocando o Mutley à venda. Já havia ensaiado esta venda no ano passado, mas esperava uma melhora para este ano. Agora é definitivo. Quem se interessar por um valente e veloz Bruma19 entre em contato.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Voltando da Escala da VOR em Itajaí

A vontade era retornar a Floripa, com o Tinguá, logo após a partida dos veleiros da Volvo Ocean Race para Miami. Deixaríamos o pessoal no pier da ANI e rumaríamos para pernoitar no Caixa D'Aço, em Porto Belo. No entanto o vento Sul de 15 nós, o mar pela proa e uma boa analisada nas previsões meteorológicas me fizeram alterar os planos.

O Tinguá na poita da ANI, no Saco da Fazenda
As previsões (principalmente BuoyWeather) apontavam para um mar mais baixo a partir da madrugada de hoje (23/04) e ventos fracos de WSW, com NE à tarde. Assim dormimos (Giovani Dal Grande, Vilmar dos Santos e Eu) na poita da ANI, no Saco da Fazenda, a qual soltamos às 05:40h para aproveitar a meia maré na saída do assoreado canal do saco. As previsões se confirmaram e velejamos as duas primeiras horas com ventos de 10-12 nós de WSW, numa orça com 50-60º de ângulo. Passamos por uma calmaria e na parte final a partir da altura de Jurerê em popa, com um NE de 11-14 nós, com o mar sempre baixo. Exatamente 6 horas depois amarramos o Tinguá no pier do Veleiros da Ilha, após 46 mn.

Foi muito bom ter acompanhado a parada da VOR em Itajaí, que foi bem superior às duas anteriores que participei no Rio de Janeiro. Itajaí mostrou grande capacidade de organização e mobilização e os comentários gerais eram de que a organização e as equipes da VOR tinham ficado muito satisfeitos. Por pouco Itajaí não bateu o recorde de público numa parada, com seus mais de 280 mil visitantes na Race Village.

O Tinguá ficou 16 dias numa poita da ANI. A qual agradecemos e a todos seus colaboradores pela acolhida e simpatia. O único senão foi o valor um tanto salgado cobrado pelo uso da mesma...nunca havíamos pago uma estadia tão cara.

Mais imagens da stopover da VOR em Itajaí aqui.

domingo, 22 de abril de 2012

VOR 2011-12 deixa Itajaí Rumo a Miami

Não é a vontade do povo de Itajaí, mas chegou o dia da partida dos veleiros da Volvo Ocean Race 2011-12 para Miami, a sexta perna da regata de volta ao mundo. Depois de uma bela cerimônia de despedida os 5 VO70 foram desatracando do pier da Race Village, pela ordem de colocação na regata, em direção ao mar para a partida às 14:00h. 

 A festa de despedida

Na despedida uma enorme multidão distribuida na vila da regata, nos molhes à margem do rio, nas praias de Atalaia, Cabeçudas e Navegantes e nas numerosas embarcações na água. Aliás, com a mudança da raia os controladores da mesma (Marinha, PF, organização) empurraram todas as embarcações para junto da Praia de Cabeçudas, o que somado ao mar mexido e vento de cerca de 15 nós tornou a situação perigosa e um pouco tensa.

Barcos na água acompanhando a largada
 
Nem isto nem o tempo fechado estragaram a festa e às 14:00h em ponto iniciou o procedimento de largada com os cinco veleiros contornando várias bóias, como numa mini regata, por cerca de 40 minutos, antes de rumarem para mar aberto.

Largada rumo a Miami
 
Mais imagens da stopover da VOR em Itajaí aqui.

sábado, 21 de abril de 2012

Regata In Port da VOR em Itajaí

Hoje ocorreu a regata In Port da escala de Itajaí, da Volvo Ocean Race. Estivemos acompanhando na água no Tinguá. Vieram o Jorge, a filha Stefane com o namorado, minha esposa com nossos dois filhos, mais meu sobrinho Tassinho e a noiva.

 Cadê Camboriú?

 A Race Village abriu às 09:00h e desde cedo já estava cheia. Passamos por lá de manhã para dar uma conferida nos barcos, e o Abu Dhabi já estava na água mesmo para participar da regata. Ainda levei os meninos no simulador e no filme do projeto Keep The Oceans Clean, do grupo Skeleton Sea.

Todos eles montando a primeira bóia de sotavento

Zarpamos para a raia, em frente a barra do Rio Itajaí-açu, por volta das 13:00h pois a regata iniciava às 14:00. O Saco da Fazenda estava cheio de veleiros e lanchas. Vieram vários veleiros de fora, notadamente do Veleiros da Ilha. Muitos barcos na água para acompanhar e um temporal chegando pelo lado de Balneário Camboriú que desapareceu no pretume. O mar estava flat e o vento fraco. Antes de iniciar rumamos para a bóia de sotavento para vermos a descida dos balões, na montagem da bóia. Enquanto isto a chuva chegou, não tão forte, trazendo um vento SE de uns 15 nós.

Quem disse que eles não molham o balão?

Sempre um espetáculo ver aqueles veleirões disputando uma montagem de bóia, e descendo os balões na aproximação. Não vou narrar a regata pois no site da mesma tem vídeos, fotos e comentários. O buxixo foi a cacá do Telefonica que liderava e ao montar a terceira bóia rumou para a bóia errada...não teve perdão foi para o último e quinto lugar. Fank Cammas skipper do vencedor Groupama agradeceu ao navegador do barco espanhol pela vitória, na entrega da premiação.

 O Puma entrando na barra após o quarto lugar

 Mais imagens da stopover Itajaí da VOR aqui e clip aqui.

Regata ProAm da VOR

Retornei ao Tinguá na quinta feira (19/04) para o último final de semana da escala da Volvo Ocean Race 2011-12 em Itajaí. Na sexta, pela manhã, chegaram os veleiros Nemo, do Cmte. Mauro Ribeiro, e Zephyros, do Cmte. Sérgio Sevilhano, do Veleiros da Ilha.

Para ser proeiro na VOR não pode ter medo de altura
 
Próximo ao meio dia rumamos todos a bordo do Nemo para assistirmos as regatas ProAm, na frente da barra do Rio Itajaí. Nestas regatas promocionais velejam de 5 a 7 tripulantes oficiais dos barcos com o restante da tripulação sendo completada com velejadores amadores convidados. Nosso amigo Tarcísio Mattos, co-proprietários dos veleiros Kaikias(C30) e Zephyros (Velamar29), foi um destes "sortudos" velejadores a bordo do Telefonica.

Disputa numa das regatinhas ProAm
Foram três regatas curtas de 4 pernas de través, trocando-se os convidados a cada uma, com a participação dos 4 VO70 que chegaram velejando a Itajaí. O Abu Dhabi que chegou somente na quinta num navio estava em frenética recuperação.

Depois da ProAm os veleiros no pier da Race Village
Com relativamente poucos barcos na água foi muito tranquilo de assistir o ótimo desempenho do Camper, ficou em segundo na primeira e venceu as outras duas. O Puma, acho que escondendo o jogo, foi sempre o último. Depois foi curtir os veleirões na Race Village.

 
 Ainda não consegui entrar num barco, mas já deu para tocá-los

Mais imagens da stopover da VOR em Itajai aqui.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Segundo Final de Semana na VOR

No segundo final de semana do Tinguá em Itajaí (14-15/04) além de curtir a VOR velejamos na região. O Jorge recebeu uma amigo, Bernardo, do Rio de Janeiro, e no domingo saímos para velejar. Fomos para o Sul em direção a Balneário Camboriú.

Enquanto isto o pessoal da Groupama preparava o novo mastro que chegou na sexta
 
No início tinha somente uma brisa e fomos curtindo as praias pelo caminho: Atalaia, Cabeçudas, Brava. Ao chegarmos na altura da Praia do Buraco, antes da de Camboriú, a frente anunciada começou a entrar. Chegamos na Praia de Laranjeiras com contra vento de 12-14 nós. Retornamos numa gostosa velejada de aleta e ancoramos próximo ao Iate Clube de Cabeçudas, protegidos.

Uma panorâmica de Bal. Camboriú, do Tinguá
 
O motivo foi degustarmos a picanha que o Jorge preparou no forno. Depois de um bom papo a bordo retornamos ao Saco da Fazenda. O Bernardo pegou o avião em Navegantes e nós fomos para Florianópolis, via rodoviária.

 O Porto de Itajaí, visto do rio

Mais imagens da stopover Itajaí aqui.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Revisão 1000 Horas do Motor Yanmar

Itajaí pelo porto e a tradição náutica e pesqueira tem uma boa infra-estrutura de serviços na área náutica, melhor do que em Floripa. Assim fiz a instalação do controlador da geladeira com o Gilberto, segundo a própria Élber o melhor técnico para suas geladeiras na área náutica no estado.

Outro serviço pendente no Tinguá era a revisão de 1000 horas do seu motor Yanmar 3YM20, que já está passando das 1200 horas. Eu mesmo faço as manutenções externas, como trocas de óleo, filtros, correias, rotor da bomba d´água, liquido de arrefecimento. Mas a revisão de 1000h pede alguns serviços que requerem um conhecimento que não tenho. Assim aproveitei a estada aqui para fazer estes seviços com o Marcelo, da Agromar, a assistência técnica da Yanmar na região, muito bem recomendado por velejadores amigos.

O local onde os Yanmar YM vazam

Durante a revisão constatamos um pequeno vazamento através de trinca na peça que liga a saída do trocador de calor com o escapamento, da água salgada usada na refrigeração do motor. Problema que tem sido muito comum nestes motores. Marcelo levou a peça para soldagem, mas ao ser reinstalada ela não aguentou a vibração e voltou a vazar. Vamos trocar a peça e enquanto ela não chega colocamos cola epóxi por cima da solda para amenizar. A Yanmar está recomendando a substituição desta peça, que não é barata, anualmente. Pode? Ouvi falar que nos motores expostos no recente Miami Boat Show esta peça foi modificada. É um caso para recall.
  

sábado, 14 de abril de 2012

A Race Village de Itajaí

O Tinguá esta numa poita da ANI (Associação Náutica de Itajaí), no Saco da Fazenda, a cerca de 500m da vila da regata. O Pavilhão de Eventos da cidade fica à margem do saco e faz parte do complexo da Race Village que foi montada no terreno contíguo a ele. No pavilhão ficam uma exposição/feira e o auditório para palestras. E a entrada é através dele.

A entrada do Centreventos de Itajaí
 
Itajaí através de suas autoridades constituidas e de sua população "incorporou" a VOR. Toda a cidade está voltada para o evento (que é o maior de carácter esportivo da cidade e o maior do ano em Santa Catarina) e as atividades na vila da regata e outras mais paralelas, são muitas e intensas.

Exemplo do efeito VOR na cidade

Com bom espaço e estrutura nova a vila esta excelente. Além das atrações que a organização sempre trás (cimema 3D, simulador, loja da Puma, pavilhão da Volvo) a Race Village em Itajaí tem outras atrações, notadamente os shows musicais em dois palcos. Um dentro da vila propriamente dita com atrações regionais e outro montado do outro lado do pavilhão de eventos para shows nacionais gratuitos.

Uma vista noturna da Race Village
 
Há também um ciclo de palestras no auditório do centreventos, nesta primeira semana voltadas para a área ambiental. Na próxima semana com palestras como de Vilfredo Schurmann.

Una das diversões para os visitantes
 
O que não ficou bom foi a feira, chamada de Náutica Show, que foi dominada pelo setor de imóveis. Não sei o que aconteceu, se foi inabilidade da empresa encarregada de promove-la, preços caros ou a coincidência com o Rio Boat Show. Ou a soma de tudo. Mas de resto está muito bom.


Veja mais imagens da stopover Itajaí aqui.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Volvo Ocean Race Academy

A Volvo Ocean Race Academy é um programa paralelo da regata de volta ao mundo de incentivo a vela para crianças, que ocorre em todas as stopovers. Aqui em Itajaí esta sendo realizado no Saco da Fazenda com o apoio e uso da estrutura da ANI (Associação Náutica de Itajaí).Também o Veleiros da Ilha tem apoiado com marinheiros, 2 infláveis e a traineira Comodoro's.

Os Optimist trazidos pela organização em frente a ANI

A organização da regata trás 20 Optimist para realizar o evento e dá todo apoio, como instrutores, bóias, pessoal de terra, coletes salva-vidas, bonés,camisetas, lanche. São 32 pequenos velejadores de Itajaí, Florianópolis e Joinville que são divididos em 8 equipes.

Técnico da VOR passando as instruções para a criançada
 
De hoje, quinta feira (12/04), até sábado é ministrada uma clinica por tecnicotrazido pela VOR. No domingo será disputado um campeonato entre os participantes.

 A caminho da raia

Ainda no tocante ao incentivo a prática da vela, a organização trouxe 3 veleiros, do modelo francês Ludic, com capacidade para até 9 pessoas. Estes barcos ficam à disposição de quem quiser experimentar o iatismo, todas as tardes, com monitores da ANI. A meninada das escolas da região estão fazendo a festa. Ontem no final da tarde, junto com 3 amigos velejadores de Floripa, testamos os veleiros. Muito gostosos de velejar com genoa enrolável, bolina tipo canivete, cockpit bem amplo com popa aberta. Um excelente barco escola.

 Um dos Ludic e uma turma de escolares
Mais fotos da stopover da VOR em Itajaí aqui.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Termostato Digital

No sábado à noite retornei a Florianópolis, via rodoviária, e hoje estou de volta ao Tinguá. À tarde, conforme já agendado com o Gilberto o técnico da Elber na região, instalamos um termostato digital na geladeira do Tinguá.

O termostato analógico original não desligava mais a geladeira, nem obedecia as setagens. Contatei a Elber e eles me indicaram o GIlberto, aqui de Itajaí, especialista na área nautica. Gostei do seu serviço e agora a geladeira do Tinguá conta com um controlador digital. Vamos acompanhar o desempenho.


terça-feira, 10 de abril de 2012

Chegada da Volvo Ocean Race a Itajaí

A partir da segunda feira (02/04) passei a monitorar com mais intensidade a posição dos veleiros na Volvo Ocean Race 2011-12 e as condições do tempo. Queria chegar a Itajaí, porto de chegada da 5ª etapa da VOR, em tempo para assistir os veleiros Puma e Telefônica cruzando a linha. O tempo seria favorável apartir da madrugada de sexta feira (06/04) com a entrada de uma frente fria (ventos de sul) no lugar do NE dos últimos dias e as previsões apontavam para a chegada dos barcos entre a manhã e à noite desta mesma sexta.

Depois de um atraso na descida do Tinguá para a água, causado por um temporal seguido de quase duas horas de falta de luz no final da tarde da quinta feira (05/04), zarpamos Eu e o Beto Larsen, veleiro Parangolé, por volta das 21:00h rumo à sede oceânica de Jurerê do Veleiros da Ilha, onde pernoitamos. De manhã cedo embarcou o amigo Giovani Dal Grande, do Kiriri ete, e por volta das 06:20h largamos a poita, sempre monitorando o progresso dos veleiros que já alcançavam a costa da Ilha de Santa Catarina.

 
Aurora no Norte da Ilha de SC
 
A primeira parte da navegada até as proximidades das Ilhas Galés foi com um bom terral de 12 nós em orça folgada. Nesta altura emparelhamos com o Oulalá (Delta36), do Cmte. Guilherme Bernard. A bordo estavam os proprietários do Carabelli30 Kaikias, Tarcísio Mattos e Rogério Capella, que pretendiam encontrar o Puma e Telefônica com seu veleiro, mas não conseguiram colocá-lo na água devido ao problema da falta de energia.


 No través de Camboriú

O vento variou e rondou por um bom trecho até se fixar nuns 8 nós de NWN. Com o mar baixo (cerca de 0,50m), corrente favorável e motor nos 2000 giros mantínhamos uma média de 6,7 nós. Por volta das 10:30h já estávamos no través de Balneário Camboriú e as informações que o Tarcísio tinha diretamente do Ricardo Navarro, Diretor de Água da VOR na etapa de Itajaí, era da chegada dos veleiros para dali a 3,5 horas. O Oulalá entrou em Camboriú para almoçar e nós depois de um passeio vagaroso pela orla de Camboriú, já com vento leste, fomos ancorar em frente a Praia de Cabeçudas e tratar de matar a fome.

Por volta das 14 horas rumanos para a linha de chegada, entre o farolete da Ponta de Cabeçudas e uma das bóias do canal de entrada ao porto. No meio da linha o rebocador Triton da Marinha do Brasil. Zanzando por alí avistamos os barcos por volta das 15 horas. O Telefônica que na passagem pela costa leste da Ilha de Santa Catarina chegou a estar somente 0,7 mn do Mar Mostro, da Puma, vinha mais longe de terra e à uma distância visivelmente maior. 

Logo o Mar Mostro se aproximou da linha já seguido por um séquito de embarcações, cambou em nossa direção passando ao nosso lado e cruzou a linha, enquanto o mar ficava cheio de marolas desencontradas provocadas pelas lanchas que o seguiam ensandecidas. Enquanto iniciava o trabalho de recolhimento de suas velas o Telefônica se aproximava no rumo da Ponta de Cabeçudas, com Camboriú ao fundo. Cambou próximo a ponta e também cruzou a linha, a BE do rebocador Triton, exatos 12' 48" depois.

O Mar Mostro, da Puma, cruzando a linha


 O Telefônica se aproximando com Camboriú ao fundo
O Puma foi o primeiro a adentrar a barra do Rio Itajaí-açu sendo muito aplaudido pela multidão que ocupava os molhes das duas margens, dirigindo-se ao pier da Race Village onde cerca de 15 mil pessoas já aguardavam há várias horas. Depois veio o Telefônica com o brasileiro Joca Signorini portando uma bandeira do Brasil e sendo ovacionado pelo público.

 O Puma entrando na barra e os molhe lotado

O Telefônica já no Itajaí-açu
Foi um espetáculo único e emocionante que tivemos o privilégio de assistir de "camarote". Itajaí se preparou muito bem e sua população "assumiu" o evento.

A Vila da Regata
Veja o nosso clip da chegada em Itajaí aqui.
Veja mais imagens da stopover Itajaí aqui. 

terça-feira, 3 de abril de 2012

Época de Manutenções

Este verão trouxe o Tinguá da sede oceânica do Veleiros da Ilha para a do centro mais cedo para poder realizar algumas manutenções em tempo de levá-lo para Itajaí, durante a parada da regata Volvo Ocean Race. Quem tem veleiro sabe que sempre temos uma lista sem fim de tarefas à fazer. Sem fim no sentido de que sempre tem alguma manutenção ou melhoria, não no sentido de enorme. Pelo menos no caso do Tinguá...

Pois bem dentre tarefas menores as principais eram trocar as lâmpadas fluorescentes por leds das últimas luminárias internas, substituir um dos pás do hélice, instalar a nova placa solar, repintar o fundo com tinta anti-incrustante.

Substituí as lâmpadas de todas as luminárias por fita de leds, mantendo a luminária original e em condições de retornar a situação anterior. Já havia feito esta substituição com duas delas, em caracter experimental, há cerca de um ano atrás. Como o resultado até agora satisfez  completei a substituição de todas elas. Usei cerca de 60 cm de fita led com 60 leds por metro e a luminosidade obtida é praticamente a mesma da com as duas lâmpadas acesas. No entanto estas luminárias, nas cabines, cozinha e banheiro, são de duas lâmpadas com acionamento separado e normalmente utilizávamos apenas uma lâmpada. Agora utilizamos toda a fita de led com um gasto de 4-5 vezes menos energia.

 A luminária original do BWC agora com leds

Uma das pás do hélice Kiwi do Tinguá ficou um pouco "machucada" após ter pego um espinhel nas proximidades de Santos quando retornávamos de Angra dos Reis, no ano passado, e resolvemos substituí-la por uma peça nova que já possuíamos para estas situações. A operação foi muito tranquila de ser realizada.

Instalando uma nova pá na nossa hélice Kiwi Prop

Recentemente a procura de um painel solar flexível com o objetivo de manter as baterias carregadas quando o Tinguá está parado, encontrei o site da Aurinco. Ela fabrica excelentes painéis solares semi-flexiveis com muito bom rendimento. Adquirimos o modelo Compact 25W, nas dimensões de 46x41cm. Esta placa tem uma potência máxima de até 25W e corrente de até 1,4A. Optamos então por utilizá-la também quando estivermos navegando ou ancorados. Mandamos costurar velcros na capa do barco e em cima do dog house. Assim instalamos a placa num ou no outro conforme o caso. Vamos instalar também um pequeno controlador para até 3A que ainda está a caminho.

O painel solar num de seus pontos de captação, a BE no dog house
 
Hoje o Tinguá recebeu sua nova pintura anti-incrustante. Desta vez usamos a tinta premium da Oceânica, uma tinta fabricada em Itajaí, que tem um custo baixo e deu excelentes resultados em alguns veleiros de colegas. Não tem nada a ver, mas gostei do tom de seu azul.

 Júnior terminando de pintar o casco com a tinta envenenada

Ia me esquecendo de outra manutenção importante: a retirada de pequena infiltração de água da chuva que acumulava na bancada da cozinha. Estas infiltrações são sempre difíceis de se localizar pois podem se originar em vários lugares que ficam encobertos pelo contra molde. Neste caso a infiltração ocorria pela vigia lateral do casco de boreste. Após refazer a colagem instalamos dois parafusos, conforme se vê na foto abaixo, para evitar novo descolamento. Descobri então que o Kíron, o último Skipper30 que chegou aqui no Veleiros, já veio do estaleiro com estes parafusos. Se os nossos estaleiros tivessem pós venda ao menos orientariam seus clientes à respeito.


Os parafusos colocados na vigia lateral de BE

Agora é só esperar o tempo adequado para rumarmos a Itajaí.