domingo, 24 de fevereiro de 2008

Circuito Oceânico Foi Excelente

Terminou ontém com a realização da quinta regata a Mitsubishi Motors Sailing Week - XIX Circuito Oceânico Ilha de Santa Catarina, sediado na séde oceânica de Jurerê do ICSC. Mesmo com 43 participantes, um número aquém do esperado, houve muita competitividade, bons ventos, dias maravilhosos e ótima organização.

O Tinguá foi quarto geral na RGS A, depois de muita disputa nas cinco regatas com o Bruxo e o Bravo (um MB45). Perdemos de sermos terceiro pela derrota para o Bravo por um segundo no tempo corrigido na regata barla-sota da sexta-feira. Mas, o resultado foi positivo pois só repetimos a tripulação nos dois primeiros dias e utilizamos a genoa do enrolador, pois nossa genoa de regata elevaria muito nosso rating. Sem contar o rasgo no balão na regata longa que nos obrigou a fazer o trecho de balão da volta sem êle.
(Fotos da organização da Mitsubishi Motors Sailing Week)

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Começou o Circuito Oceânico

Iniciamos ontem a disputa da Mitsubishi Motors Sailing Week, isto é o XIX Circuito Oceânico da Ilha de Santa Catarina, agora na classe RGS A, com nova medição que nos deu o TFMAA de 0,9225. Na tripulação Jorge, Eu, Érico, Júnior Pratts, Marcão e substituindo o Poyer o Mario Maurandi, um italiano perdido na Lagoa da Conceição, indicado no dia anterior pelo amigo Fábio Ramos.

A primeira regata foi a de percurso médio com largada próxima a ponta de Jurerê indo até a praia Brava e retornando para a chegada em Jurerê, nas proximidades da séde oceânica do ICSC, contornando algumas bóias pelo caminho. Tivemos um erro tático grosseiro ao ficarmos sem vento nas proximidades da Ponta das Canas e problemas para subir o balão pois a adriça estava enrolada com a da genoa. Chegamos atrás do Bravo e do Cobra D'Água e ficamos em terceiro no tempo corrigido, ganhando do Bravo e perdendo para o Bruxo.

Hoje disputamos a regata de percurso longo, que pela previsão de ventos fracos foi num trajeto menor (32 km) saindo de Jurerê, contornando a Ilha do Mata-Fome e retornando a Jurerê. O vento NE contrariou as previsões e soprou sempre acima dos 10 nós, crescendo até os 16-17 nós.

Para não variar, tivemos uma atravessada na perna de balão da volta, quando o Mário timoneava nas proximidades da Ponta das Canas, que nos custou um rasgo no balão e o castigo de fazer o final da regata sem balão. Ficamos só em quarto lugar.
(Fotos da organização da Mitsubishi Motors Sailing Week)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Um Ano e Muitos Defeitos

Recentemente, no final de janeiro o Tinguá completou um ano. A avaliação simples e objetiva é que trata-se de um maravilhoso projeto (parabéns, mestre Volker) construído por um estaleiro nem tanto.
O barco é veloz e navega muito bem. A forma foi bem construida o que resulta num veleiro bonito e bem laminado. E para por aí. De resto é uma coleção de pequenos e grandes defeitos de construção que daria para encher um caderno. Alguns relatados neste blog. Desde relaxamentos como pingos de gel na bancada e pia da cozinha, passando por portas com fechos inadequados que batem o tempo todo durante as navegadas, até uma "bolha" na quilha, isto é um descolamento da laminação da parte metálica (ferro). Chegamos a pensar que havíamos sido "premiados", mas os proprietários dos outros três Skipper30 baseados no ICSC comprovam que é o "padrão".
Na última sexta-feira, as vésperas de levar o Tinguá para a sede oceânica de Jurerê, onde será disputado o Circuito Oceânico da Ilha de Santa Catarina, descobrimos que o estai de proa estava rompendo próximo a sua fixação no mastro. É a segunda vez que ocorre. Na primeira vez acreditávamos que a causa foi a ausência de uma peça do topo do enrolador (wrap stop)que serve para separar as adriças, retirada para a semana de Ilhabela. Desta vez estava tudo nos conformes. Será o enrolador? Difícil pois trata-se de um Profurl C320, um dos mais conceituados do mercado mundial. Será a instalação? Ainda não conseguimos identificar. Fica uma enorme insegurança...
O que falta no nosso mercado de vela é concorrência. Entidades de proprietários/consumidores como a ABVC precisam batalhar por maior facilidade na importação de barcos, equipamentos e peças a fim de motivar nossos empresários a ganhar produtividade e melhorar a qualidade. Os exemplos estão aí, como o da indústria automobilística.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Livro da Kriz

Já era para ter falado mas fui esquecendo. Muito lindo o livro da velejadora e fotógrafa Kriz Sanz "Tribo das Águas", com fotos retratando os últimos 4 anos de regatas de oceano, mini-oceano e monotipos aquí de Santa Catarina. A Kriz e o marido Artur mantém o site http://www.esportesdomar.com.br/ de onde volta e meia "pesco" alguma foto do Tinguá para este blog. Lá é possível adquirir o livro, além das principais livrarias e sites náuticos como o Enautic. Vale a pena!
Em tempo, o Tinguá aparece na página 18 e o Mutley na 45.


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Regras Estranhas

Ao contrário dos anos anteriores o tempo durante o feriadão de Carnaval foi excepcional para velejar, desde sexta à tarde até a quarta-feira de cinzas. Excessão apenas aos fortes ventos do quadrante sul do domingo à tarde. Toda a chuva caiu nos dias anteriores. Apesar disso, devido a compromissos familiares, o Tinguá só velejou na segunda e terça-feiras.

Na quarta-feira a noite fui a reunião de comandantes que antecede as regatas Lineares Pré-Circuito Oceânico, que acontecerão no próximo fim de semana na raia de Jurerê, e de aprovação do regulamento da Copa Veleiros da Ilha de Oceano 2008. A novidade é a proibição dos veleiros Neo 25, Skipper 21 e 30, Multimar 32 e Atitude 8.5 de disputarem na classe BRA-RGS, sob a alegação de que estes barcos ganhariam as regatas facilmente. Discordei e expus meu ponto de vista: a) é totalmente fora de propósito impedir que um comandante escolha sob que medição quer competir; b) os sistemas de medição existem exatamente com o propósito de nivelar o desempenho dos diversos barcos; c) nosso barco (Skipper30) mede muito mal na RGS onde participamos de quatro regatas no ano passado, sendo a melhor colocação o quinto lugar, sempre perdendo para barcos que não os agora proibidos; d) cada barco é um barco, mesmo do mesmo modelo, assim como há Schaffers 31 super leves construídos para regata (todos na RGS), o nosso Skipper30 foi construído voltado para cruzeiro (quilha curta, menor área vélica, "pé-de-galinha", boiler, freezer, trafo-carregador-inversor, maior quantidade de armários, etc.); d) a RGS já tem quatro divisões, três de acordo com o TMFAA, mais a Cruzeiro, com intuito de melhor separar os barcos por tamanho/desempenho; e) o que vão fazer se aparecer para competir na RGS um Delta 32 "envenenado" ou se o Revanche, um Fast 345 regata muito competitivo na ORC Club, recentemente adquirido pelo Cmdte. Celso Farias, decidir disputar na RGS?; f) está se criando uma reserva para os Schaffer31. No final, prevaleceu a vontade da direção da flotilha e comissão técnica, pois nem em votação o regulamento foi colocado.

O mais esdrúxulo de tudo, é que os membros da comissão técnica me informaram que podemos correr as regatas na BRA-RGS com direito a "...classificação, podium, notícia no jornal...", mas não podemos pontuar na Copa Veleiros. Dá para entender?...