Ontem (06/10) disputamos a 6ª etapa da Copa Veleiros da Ilha de Oceano, a Regata Itajaí, com saída de Jurerê e chegada entre a Ponta de Cabeçudas e a Barra do Rio Itajaí, com 33,4 mn.
Estou começando a acreditar que o maior problema de um comandante de veleiro de oceano é formar uma tripulação. Mais uma vez não conseguimos repetir a mesma formação. Desta vez nosso atual proeiro Júnior Pratts não pode participar. Após muitas tentativas de substituição, na noite anterior Alexandre Back, um de nossos melhores velejadores e comandante do Mano's III, que já havia nos solicitado uma oportunidade de timonear o Tinguá, já que pretende trocar de barco e o Skipper30 é uma opção potencial, confirmou sua participação. E foi providencial, pois Érico com problemas de saúde acabou desfalcando a tripulação na última hora. Assim fomos em cinco (Jorge, Eu, Marcão, Polaco que retornou e Back) e com funções trocadas, o que causou muitos desentrosamentos nas primeiras manobras.
A previsão era de contra-vento, isto é, ventos do quadrante norte, como foi a semana toda, só que com intensidade mais amena, na faixa dos 12-15 nós. Deste modo ficamos no grupo que optou por velejar mais próximo à terra, para fugir da considerável corrente contrária. Mas, previsão é previsão, e o vento mesmo se mantendo no quadrante norte, com rondadas à oeste e leste, teve intensidade menor e, pior, uma calmaria na altura das praias ao sul de Camboriú, que "acabou" com a nossa regata, que até alí era para 2º ou 3º lugar. Acabamos em sexto na ORC Clube. O final da regata foi "terrível" com ventos fracos e nova calmaria já bem próximo da linha de chegada. Acabou até atrapalhando a premiação que seria na Marejada, tradicional festa portuguesa da cidade de Itajaí, que teve de ser adiada devido a demora na chegada dos últimos barcos.
Cabe ressaltar aquí o trabalho do Vilmar Braz e sua esposa, com "sua" ANI (Associação Náutica de Itajaí), entusiastas que conseguem viabilizar esta regata pela quarta vez. O pessoal da ANI deu todo apoio na atracação no Saco da Fazenda, onde tem sua séde, e na guarda dos veleiros que lá permaneceram esperando melhores condições de tempo para retornarem, como foi o caso do Tinguá.
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