Na quarta (21/05) o Osvaldo Hoffmann Filho lançou seu livro "Retratos de Viagem" em evento no Veleiros da Ilha. Estou lendo e gostando muito de como narra as navegadas do Zimbros, sem omitir seus medos e mancadas, nos fazendo parecer uma aventura ao alcance de nós "simples mortais".
terça-feira, 27 de maio de 2008
Retratos de Viagem
No último sábado (24/05) foi disputada a Regata Tripulação, terceira e última etapa da Copa Flotilha, da qual o Tinguá não participou. Fui passar o feriadão na estância de meu amigo Mário Silva Seabra, em Dom Pedrito, e Jorge, recém chegado da Europa, tinha compromissos assumidos. Se não tivesse viajado teria cruzeirado, pois foram dias de sol, calor e bons ventos...pena que nos feriados de Tiradentes e 1º de maio não foi assim.
Na quarta (21/05) o Osvaldo Hoffmann Filho lançou seu livro "Retratos de Viagem" em evento no Veleiros da Ilha. Estou lendo e gostando muito de como narra as navegadas do Zimbros, sem omitir seus medos e mancadas, nos fazendo parecer uma aventura ao alcance de nós "simples mortais".
Na quarta (21/05) o Osvaldo Hoffmann Filho lançou seu livro "Retratos de Viagem" em evento no Veleiros da Ilha. Estou lendo e gostando muito de como narra as navegadas do Zimbros, sem omitir seus medos e mancadas, nos fazendo parecer uma aventura ao alcance de nós "simples mortais".
terça-feira, 20 de maio de 2008
Ilhabela 2008
Já estamos montando a tripulação do Tinguá para participarmos da Rolex Ilhabela Sailing Week 2008. Remontando, pois nossos tradicionais companheiros Érico e Marcão não poderão ir desta vez. Toca encontrar substitutos, reservar pousada...O pessoal aqui está animado, de tal modo que a flotilha do ICSC este ano deve ter cerca de 18 barcos.
Nosso plano era subir com o Tinguá para a região da Baía Grande no final de abril ou começo de maio. Nos enrolamos no nosso dia-a-dia e a coisa não aconteceu. Agora os planos são de subir mais cedo para a participação na Semana de Vela de Ilhabela, indo direto a Paraty/Angra, lá por 20 de junho, e retornando a Ilhabela para as regatas.
Acertei com o Cmdte. Zanella, do veleiro Guga Buy, com quem já fiz excelentes travessias, minha participação na sua tripulação no Cruzeiro da Costa Leste 2008. Gostaria de já sair do Rio, mas tenho de trazer o Tinguá para casa depois de Ilhabela e dar "um cheiro" na família. De modo que embarco em Vitória e vou até Salvador.
Enquanto isso, vamos nos divertindo...Fiz uma clínica de spinnaker com o mestre Gusmão, organizada pela Vela & Ventos com apoio da Avelisc, com aulas teórica na sexta-feira à noite e prática no sábado, na Lagoa da Conceição, no Mutley, o meu bruminha 19. Agora, se me tirarem o timão do Tinguá posso me candidatar a proeiro...te cuida Rapha!
Nosso plano era subir com o Tinguá para a região da Baía Grande no final de abril ou começo de maio. Nos enrolamos no nosso dia-a-dia e a coisa não aconteceu. Agora os planos são de subir mais cedo para a participação na Semana de Vela de Ilhabela, indo direto a Paraty/Angra, lá por 20 de junho, e retornando a Ilhabela para as regatas.
Acertei com o Cmdte. Zanella, do veleiro Guga Buy, com quem já fiz excelentes travessias, minha participação na sua tripulação no Cruzeiro da Costa Leste 2008. Gostaria de já sair do Rio, mas tenho de trazer o Tinguá para casa depois de Ilhabela e dar "um cheiro" na família. De modo que embarco em Vitória e vou até Salvador.
Enquanto isso, vamos nos divertindo...Fiz uma clínica de spinnaker com o mestre Gusmão, organizada pela Vela & Ventos com apoio da Avelisc, com aulas teórica na sexta-feira à noite e prática no sábado, na Lagoa da Conceição, no Mutley, o meu bruminha 19. Agora, se me tirarem o timão do Tinguá posso me candidatar a proeiro...te cuida Rapha!
sábado, 10 de maio de 2008
Minha Primeira Solitário
No ano passado não deu para participar, por conta de uma pequena cirurgia, mas este ano fiz minha primeira regata em solitário. Foi a segunda etapa da Copa Flotilha, organizada pela FCVO e ICSC, com largada em frente a Av.Beira-Mar Norte, seguindo até a Ilha de Ratones Grande a ser contornada por boreste e a chegada próxima a Ponta de Cacupé, com 11,5 mn.
Muitas vezes já fiz o trajeto Centro-Jurerê e vice-versa em solitário, mas uma regata é muito diferente. Como não treinei e nunca subi vela balão em solitário decidi não usar esta vela na regata. Uma grande desvantagem pois a previsão era de ventos fracos do quadrante sul, portanto de popa até contornar Ratones, cerca de 2/3 do percurso.
E a regata iniciou com vento de SW. Vento não! Ventinho de 3-4 nós, com variações para menos e rondadas, para alegria dos barcos pequenos. Piorei ainda mais as coisas, dando uma tremenda bobeada e largando 3' 45" atrasado. Eu e meu vizinho Guilherme Bernard, do Oulalá, fomos surpreendidos pelo inicio da sinalização 4' antes da "hora GPS" longe da CR. Logo após largar consegui um ventinho particular e rapidamente cheguei nos barcos maiores e mais pesados, como o Floripa e o Carino. É lógico que durou pouco...Nesta altura, a grande maioria dos 26 participantes pegaram o rumo de Biguaçú, atrás de algum vento e velejando em través arribado. Tentei seguir no rumo de Ratones com asa de pombo, mas desisti rapidamente quando vi os barcos que havia ultrapassado chegando rapidamente em mim....vamos todos para Biguaçú! Com o vento rondando cada vez mais no sentido anti-horário, decidi rearmar a asa de pombo, desta vez já com o pau de spinnaker a boreste, e rumar para Ratones. Foi só montar e o vento rondou bastante até quase leste e aumentou para 5-6 nós, dando mostras que ia firmar. Toca desmontar a asa de pombo que a "turma de Biguaçú" já voltava célere... A montagem da Ilha de Ratones Grande foi um momento muito bonito com muitos veleiros (12 segundo o Cmdte. Tarcísio do Zephyrus) contornando juntos.
Aí a coisa pegou. Foi contra-vento com ventos próximos aos 20 nós, principalmente quando alongava o bordo para o meio da baía onde cheguei a ver 23 nós no meu wind. Senti então a dificuldade do sistema "pé-de-galinha" da minha escota da mestra. Foi muito difícil timonear e controlar a mestra. Cruzei a linha em sétimo geral, próximo dos primeiros, em 2h54'.
Fiquei satisfeito com meu desempenho, mesmo sabendo que as cambadas do contra-vento poderiam ser melhores. Desagradável foi ver o Tinguá, na súmula, em último entre os 25 que chegaram. Simplesmente somaram uma hora ao meu tempo de chegada. No circuito perdemos uma regata por 1 segundo. Um dia ainda vai ser a nosso favor...
(Fotos de Kriz Sanz de http://www.esportesdomar.com.br/ e Sérgio Vignes de http://www.fcvo.com.br/ , onde há muitas outras e informações da regata.)
Muitas vezes já fiz o trajeto Centro-Jurerê e vice-versa em solitário, mas uma regata é muito diferente. Como não treinei e nunca subi vela balão em solitário decidi não usar esta vela na regata. Uma grande desvantagem pois a previsão era de ventos fracos do quadrante sul, portanto de popa até contornar Ratones, cerca de 2/3 do percurso.
E a regata iniciou com vento de SW. Vento não! Ventinho de 3-4 nós, com variações para menos e rondadas, para alegria dos barcos pequenos. Piorei ainda mais as coisas, dando uma tremenda bobeada e largando 3' 45" atrasado. Eu e meu vizinho Guilherme Bernard, do Oulalá, fomos surpreendidos pelo inicio da sinalização 4' antes da "hora GPS" longe da CR. Logo após largar consegui um ventinho particular e rapidamente cheguei nos barcos maiores e mais pesados, como o Floripa e o Carino. É lógico que durou pouco...Nesta altura, a grande maioria dos 26 participantes pegaram o rumo de Biguaçú, atrás de algum vento e velejando em través arribado. Tentei seguir no rumo de Ratones com asa de pombo, mas desisti rapidamente quando vi os barcos que havia ultrapassado chegando rapidamente em mim....vamos todos para Biguaçú! Com o vento rondando cada vez mais no sentido anti-horário, decidi rearmar a asa de pombo, desta vez já com o pau de spinnaker a boreste, e rumar para Ratones. Foi só montar e o vento rondou bastante até quase leste e aumentou para 5-6 nós, dando mostras que ia firmar. Toca desmontar a asa de pombo que a "turma de Biguaçú" já voltava célere... A montagem da Ilha de Ratones Grande foi um momento muito bonito com muitos veleiros (12 segundo o Cmdte. Tarcísio do Zephyrus) contornando juntos.
Aí a coisa pegou. Foi contra-vento com ventos próximos aos 20 nós, principalmente quando alongava o bordo para o meio da baía onde cheguei a ver 23 nós no meu wind. Senti então a dificuldade do sistema "pé-de-galinha" da minha escota da mestra. Foi muito difícil timonear e controlar a mestra. Cruzei a linha em sétimo geral, próximo dos primeiros, em 2h54'.
Fiquei satisfeito com meu desempenho, mesmo sabendo que as cambadas do contra-vento poderiam ser melhores. Desagradável foi ver o Tinguá, na súmula, em último entre os 25 que chegaram. Simplesmente somaram uma hora ao meu tempo de chegada. No circuito perdemos uma regata por 1 segundo. Um dia ainda vai ser a nosso favor...
(Fotos de Kriz Sanz de http://www.esportesdomar.com.br/ e Sérgio Vignes de http://www.fcvo.com.br/ , onde há muitas outras e informações da regata.)
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