domingo, 23 de maio de 2010

Mutley Vence sem o Comandante

Ontem o Mutley venceu a Bruma19 na 3 Etapa do Ranking Catarinense de Mini-oceano, promovida pela Avelisc na Lagoa da Conceição. Tripulado apenas pelo Daniel Zohar, no timão, e o "Polaco" Poyer, na proa, já que o comandante aqui estava vetado por razões médicas, e o substituto acabou não comparecendo, na última hora, pelo mesmo motivo.

Daniel (esq.) e Polaco (dir.) recebendo a premia cão.

O Mutley correu sozinho na classe, já que o nosso principal concorrente o Imagine teve problemas no estai de popa antes da regata, o comandante do Beagle está com um braço na tipóia e os outros creio que correram da previsão de ventos SE de forca 5 a 6 e o tempo chuvoso. Mas tiveram um excelente desempenho chegando na frente de vários barcos mais rápidos. Claro que graças as importantes dicas que o comandante passou ainda no pier...
(Foto de Kriz Sanz do www.esportesdomar.com.br).

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Beto Pandiani

Durante a Semana de Vela de Ilhabela, em julho de 2009, encontrei Beto Pandiani na Livraria e Café Ponto das Letras. Recem havia sido lançado seu livro O Mar é Minha Terra (Ed. Grão). A livraria já possuía o livro, que comprei e ao qual o Betão colocou seu autógrafo. O livro já viajou um bocado desde então, pois por várias vezes já o levei em viagens mas nunca tive tempo para lê-lo.

Finalmente, em recuperação de uma pequena cirurgia, li-o ontem e hoje. E me surpreendi muito, positivamente, com seu conteúdo que além da Travessia do Pacífico relembra as outras expedições do navegador (veja todas aqui), bem como vários fatos de sua vida, muito bem dosados, quase que um livro de memórias. Betão revelou-se também bom escritor e a leitura flui fácil e gostosa. Recomendo!

Beto Pandiani para os que não conhecem é o maior dos "aventureiros" do mar, do Brasil, sem menosprezar Amyr Klink, André Homem de Mello a Família Schurmann, e tantos outros quase anônimos que muito admiro. Atravessar o Drake, contornar o Cabo Horn ou o Pacífico do Chile a Austrália abordo de catamarans abertos de vinte e poucos pés não é para qualquer um. Leiam o livro e vejam se não tenho razão...

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Revista Velejar

Sou leitor da revista Velejar e Meio Ambiente (só não tenho o nº 1). Até já fui assinante. Torço muito pelo seu desenvolvimento, pois é nossa única publicação importante sobre vela, mas confesso que ando decepcionado, pois a Velejar não tem feito jus a seu potencial. Não consegue deixar de ser uma revista amadora e "provinciana", feita entre "compadres".

Me perdoem a sinceridade, mas querem mais prova de bairrismo que o editorial da última edição (a de n º46)? O que a vela como esporte ou lazer tem a ver? (A propósito os problemas e mazelas do Rio de Janeiro, todo mundo sabe, são culpa dos cariocas mesmo. Difícil é engolir que um estado, dito "produtor" de petróleo sem investir um tostão para tal, receba 7,5 bilhões anuais e ainda ache que a culpa é dos outros).

É ou não é "entre compadres" o fraco teste do Samoa 36, na última edição (no mesmo n º46)? E assim muitos artigos vão por esta linha do "compadrismo", dando mais ênfase a troca de elogios que ao aspecto técnico. Sem dúvida que há bons artigos, por isto, e por ser a única, continuo comprando-a, mas enquanto não adotar uma linha editorial séria e profissional não vai passar disto.