terça-feira, 27 de setembro de 2011

Como Passar as Pontes de Floripa com um Veleiro de 40´?

Para aqueles que não sabem Florianópolis fica em parte na Ilha de Santa Catarina e parte no continente, sendo estas duas partes ligadas por três pontes. A antiga, há 20 anos desativada e em permanente reforma ponte pênsil Hercílio Luz e as mais modernas pontes em concreto Colombo Salles e Pedro Ivo. Estas últimas duas possuem um vão máximo entre 17-18m na maré baixa, sendo um obstáculo aos veleiros maiores. Como o ICSC-Veleiros da Ilha fica na Baía Sul e as pontes (aproximadamente) no encontro entre as duas baías o trânsito de veleiros entre o clube e a Baía Norte é limitado pelo tamanho do mastro.  Ocorre que a região ao norte é a mais demandada pelas embarcações e tem uma barra extremamente tranquila, ao contrário da  barra sul.  A alternativa para os veleiros com mastros maiores é contornar a ilha, num aumento de quase 60 mn no trajeto. Na prática este fato tem limitado o tamanho dos veleiros a faixa dos 40´, mesmo assim precisando de maré baixa para transpor as pontes. Ou na falta desta de alguma " engenharia" como esta abaixo da tripulação do Zeus, um Beneteau First 40.7´.




No vídeo a seguir, descoberto pelo Capitão Roberto Bruno Fabiano, do Veleiro Gaia, uma engenhosa tranposição de uma ponte, nos EUA, com 65 pés de vão livre pelo Alden58 Aratinga com 80 pés de altura ao topo do mastro. Fica aí uma dica...


domingo, 25 de setembro de 2011

Camiseta 2

Não temos novidades. O clima continua frio, temos mais chuvas que sol, um dia é nordestão, no outro " porranca"  de sul, até a etapa do Campeonato de Mini-oceano da Avelisc de ontem foi transferida por conta da frente fria que entrou. Estamos aguardando uma boa janela de tempo para trazermos o Tinguá de volta para casa.

There's More To life Than Just Sailing - Let Me Know When You Find It
 
 Para movimentar o blog mais uma estampa de camiseta de velejador. Esta ganhei dos amigos Ana Paula e Guto, em St.Maarten.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Camiseta

Não é politicamente correta, até um tanto radical, mas gostei da camiseta que ganhei da minha filha Fernanda.


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Com a Stefane a Bordo

No sábado (03/09), mais um dia ensolarado, depois do café da manhã rumamos para a Marina Bracuhy para embarcar a Stefane, filha do Jorge, e o namorado Ernane. Saímos velejando com vento SE de 6-8 nós, com uma pequena ajuda do motor (precisávamos carregar as baterias), mostrando algumas atrações da região. Assim passamos em frente ao Frade, por entre as ilhas das Palmeiras, Itanhangá e Paquetá e rumamos para a Praia do Dentista. Agora numa orça com vento já nos 13-15 nós.

Dentista em sábado de inverno

Depois do trecho de contra vento no lado de fora da Ilha da Gipóia chegamos no Dentista que mesmo com o vento gelado já tinha muitas lanchas e outras mais chegando. Demos uma volta e retornamos para almoçar no Canto das Canoas, na Praia do Vitorino. O vento deu uma parada e em seguida voltou mais forte (16-18 nós), rondando para ENE. Foi uma boa velejada até o Vitorino.



No Vitorino

Depois do almoço velejamos mais um pouco e fomos pernoitar no Saco da Vila Velha. Ancoragem protegida, chef Jorge assumiu novamente a cozinha de bordo e preparou um gostoso Pene degustado com bons vinhos. O Jorge, que aprecia Whisky, nem abriu o Johnny Walker Gold Label (18 anos) que o genro lhe trouxe...


 
 Entardecer no Saco da Vila Velha (Foto Jorge Calliari)

Na manhã seguinte depois do café a bordo rumamos para as Ilhas Botinas para fazer snorkel. O dia estava novamente ensolarado, bonito, mas praticamente sem vento. A água não estava tão transparente como de costume e um tanto fria. Só o Ernane se animou no snorkel. Dali rumamos de volta ao Bracuhy passeando pelas praias das Flechas e Fazenda. Na Baía da Ribeira pudemos velejar com um ENE de 6-8 nós.

Nas Botinas

Chegando no Bracuhy, Tinguá na vaga e toda a faina para deixá-lo pronto para mais uma temporada parado. Ernane, que mora no Rio, nos deixou no Galeão para retornarmos a Florianópolis.

Mesmo sendo poucos dias e mais frios foram ótimos. Boas velejadas, companhias, paisagens, comidas e bebidas...

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Bímini Novo

Sexta-feira (02/09) amanheceu bonito e ensolarado. o pessoal da Bailly chegou às 8:30h instalou o bímini e confeccionou os moldes das membranas, como eles chamam o prolongamento para unir o bímini ao dog house e as abas laterais.

Jorge e o Tinguá de bímini novo

Foi só eles terminarem e partimos para o Piratas, em Angra, junto com o Beto Larsen no Parangolé. Logo na saída do Bracuhy o Beto teve problemas na bomba d'água e ficou para resolver o problema. Com um bom vento SSE fomos até o Piratas onde almoçamos e fizemos as compras de mercado.

Com a bandeira da Semana de Vela de SC de 2012

Abastecidos rumamos para a Ilha de Paquetá para pernoitar pois na manhã seguinte iríamos até a marina pegar a Stefane, filha do Jorge, e o namorado. Mais uma gostosa velejada ainda com SSE, agora nos 15 nós. O Beto já nos esperava depois de ter trocado o rotor da bomba d'água. Em Paquetá entrava muito vento então fomos ancorar em frente ao paredão de pedra da Ilha de Itanhangá. Peguei uma poita do antigo bar-restaurante e o Parangolé amadrinhou no nosso BB. Ao baixarmos a grande um dos cabos do Lazy Jack escapou da fixação na retranca e subiu ao mastro. Lá fui Eu, pela primeira vez, mastro acima de "cadeirinha" para buscar o "fujão".

 
Subindo no mastro
 
Ancoragem tranquila chef Jorge preparou um delicioso camarão com queijo Gongorzola que comemos com duas garrafas de Tempranillo espanhol.

 
Beto e Jorge "traçando" o camarão

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Novamente no Tinguá no Bracuhy

Jorge e Eu chegamos ontem no final da tarde ao Tinguá, na Marina Bracuhy. Chovia muito e assim foi até a madrugada. Ninguém merece! Depois de todos os dias de chuva em Floripa, a chuva nos acompanhou. Hoje está nublado mas já não chove mais. As previsões prometem que a partir de amanhã o tempo começa a limpar, com um fim de semana de muito sol. Tomara pois já vamos retornar no domingo à noite.

Em veleiros sempre há o que fazer

Era para a Bailly instalar um bímini novo hoje pela manhã, mas virão só amanhã. Enquanto isto fizemos algumas manutenções, como o conserto do furo no bote. Precisei chamar o Paulo "Mergulhador" para dar uma limpada no casco, pois acordei de manhã escutando o barulho característico das cracas. Aliás, na última noite que dormimos na Cotia, no final de julho, achei ter ouvido cracas.  Realmente, já havia cracas no leme, quilha e logo abaixo da linha d'água, além de limo. A tal da tinta anti-incrustante InterClene não aprovou. Já sabia que sua duração era de no máximo uns 6 meses, mas fazem só 2,5 que foi aplicada.