sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Amanhecer no Mar Também é Lindo

Outro dia publiquei fotos do sol se pondo no mar, mas não dá para esquecer que o amanhecer no mar é tão lindo quanto. Mais raro de vermos, porquanto em geral estamos dormindo. Eu já gosto dos turnos ao amanhecer, mesmo que mais frios e num horário em que estamos mais cansados, só para poder apreciar esta dádiva da natureza.

Para fazer justiça, algumas Auroras que cliquei nas minhas velejadas.

 Maravilhoso amanhecer em Paraty (27/07/11)

 Na Ilha de Itanhangá, Angra dos Reias (01/09/12)

 Saindo da Ilha da Cotinga, na Baía de Paranaguá com o Costa Sul (19/04/09)


No mesmo Cruzeiro Costa Sul, no Saco da Fazenda, Itajaí (28/04/09)
 Saindo da Baía da Ilha Grande para Ilhabela (21/10/12)

 Na costa da Bahia, a bordo do Cascalho (29/06/13)

 Praia da Estopa, Ilha de Jaguanum, no Cruzeiro Costa Verde (12/06/12)

No Litoral Norte de São Paulo (17/07/05)

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Oficina de Uso do Mar

A temporada de frio não tem nos animado a velejar, mas o rumo que o nosso Veleiros da Ilha vem tomando tem provocado acalorados debates, mas este é um assunto interno a sociedade e extenso, que talvez aborde em outra ocasião. Quero falar hoje da Oficina de Uso do Mar e Lazer Náutico promovida pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, visando subsidiar o Novo Plano Diretor de Florianópolis e o Projeto Orla. Na atual gestão do Prefeito César Souza Jr. o secretário é o Engº. Dalmo Vieira Filho, velejador e sócio do Veleiros da Ilha, mais conhecido por ser um dos "pais" do Museu Nacional do Mar (em São Francisco do Sul) e por vários anos seu diretor.

A Oficina ocorreu durante o dia de ontem nas dependências do Veleiros. Presentes, além do prefeito e do secretário, muitos profissionais atuantes no setor e navegadores. Para trazerem suas experiências e sugestões os velejadores Amyr Klink, Vilfredo Schurmann e o francês Christophe Vieux, que é o Diretor do Salão Náutico de  La Rochelle (o Grand Pavois) foram convidados. Como bem disse Vilfredo, ele mesmo já participou de várias destas reuniões através dos anos e nada de concreto aconteceu. Mas, as esperanças se renovam principalmente pelas declaradas intenções e visão que o prefeito e o secretário Dalmo tem demonstrado.

De maneira geral, os três ilustres convidados discorreram sobre a necessidade de a cidade voltar-se para o mar e para o lazer e turismo náutico, citando vários exemplos de sucesso e também de insucesso pelo mundo, com os quais teríamos muito a aprender. Christophe Vieux foi muito objetivo fazendo um comparativo entre os 80 km de costa da região metropolitana de Florianópolis e 80 km da costa francesa com La Rochelle no centro. Lá são mais de 12.000 vagas molhadas para embarcações de lazer e turismo para uma população de 350.000 habitantes. Aqui são menos de 300 vagas para 800.000 habitantes. Todos eles falaram da necessidade das marinas, principalmente pelos seus aspectos econômicos, sociais e ambientais, mas não só delas. É preciso criar uma cultura marítima, que perdemos ao longo do tempo, com escolas de profissões náuticas e de vela, eventos esportivos e sociais que atraiam a população e turistas, instalações junto ao mar que propiciem o contato das pessoas com o mesmo, etc.

 Christophe Vieux durante a sua explanação

 Será que desta vez Florianópolis vai ter (fala-se em várias) uma verdadeira marina? Acredito que sim. Por outro lado, tenho alguns temores. Um deles é o de que se façam marinas como a Marina Tedesco, em Balneário Camboriú, elitizada, para grandes embarcações à motor, que não faz nem questão de receber embarcações à vela. Aí o resultado vai ser pífio. Este é o caso do pretendido empreendimento, da iniciativa privada, com hotel e marina na Ponta do Coral. O calado para acessar a marina é de 1,90m na maré baixa que eles dizem ser suficiente para as lanchas...

Outro dos meus temores é o "olho grande" para cima do nosso Veleiros da Ilha. Tenho ouvido e lido bastante referências de autoridades e da imprensa a "única marina da cidade o Veleiros da Ilha". Inclusive, ainda contidas, sugestões de se ampliar a marina do Iate Clube, como forma de atender a demanda de Florianópolis e o terminal para o transporte marítimo. Somos um prato feito para autoridades e empresários gananciosos, afinal estamos prontos, bem localizados, com as licenças ambientais...e só se livrar de alguns velejadores...

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Um Lagoon380 no Quintal de Casa

Hoje acordei com frio, chuva e vento sul forte. Abri as cortinas do quarto e me deparei com um catamaran Lagoon380 ancorado na frente de casa, aqui no Saco Grande. Logo pensei que era meu presente de Natal adiantado, afinal com o frio que esta fazendo Papai Noel bem poderia estar por aqui... A surpresa maior é porque  a enseada aqui é bem rasa, então não vemos veleiros nela. Eu mesmo com o Tinguá só consegui chegar no inicio da enseada. Mas, catamarans tem pouco calado.


Depois descobri tratar-se do Green Duck tripulado por um casal alemão, que pretende dar a volta ao mundo. Descobri ainda, no blog deles (sygreenduck.blogspot.com) que estavam em Jurerê e saíram ontem à tarde em direção ao Centro. Creio que pegaram o forte sul (mais de 30 nós) do final da tarde (estava nas previsões) e se abrigaram aqui no Saco Grande, com a proteção do morro da Ponta do Goulart onde moro. Dormiram aqui e retornaram para Jurerê ainda de manhã.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Por do Sol no Mar

Certamente entre os melhores momentos de uma travessia oceânica está o Por do Sol. Se repete todos os dias, e já foram muitos, mas sempre parecem únicos e tocam-nos de maneira indelével.

Abaixo alguns dos que registrei em minhas velejadas.


Na costa catarinense a caminho de Angra (29/05/12)

Na costa do Suriname a caminho do Caribe (16/12/10)

 Na Baía de Chaguaramas, Tinidad & Tobago (02/01/11)
Deixando o Arquipélago de Abrolhos, no Costa Leste (06/08/08)
 Do topo do Farol de Abrolhos, na Ilha de Santa Bárbara (27/06/13)

 No Campinho, Baía de Camamu (14/08/10)

 Na primeira Regata Alcatrazes por Boreste do Tinguá, Ilhabela (08/07/07)

 Próximo a Ilhabela, numa das muitas travessias desde Floripa (03/07/07)

No Porto de Santo Antônio, Fernando de Noronha (01/10/08)

O famoso da Praia do Jacaré, na Paraíba, a bordo do Kaka-MauMau (02/10/05)

Em terra, da casa do Tinguá, o Veleiros da Ilha (10/08/12)

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Watermaker

Nós da vela de cruzeiro sabemos que dois tópicos são críticos ao cruzeirar por períodos maiores de tempo: a água e a energia. Pois bem, na minha recente travessia do Rio a Ilhéus no catamaran Cascalho (veja aqui e ali) mudei meu ponto de vista com relação a questão dos dessalinizadores (ou watermakers) à bordo. Explico. Sempre fui desfavorável a ter este tipo de equipamento em veleiros de médio porte por sua complexidade e alto consumo de energia, além do elevado custo. Pois o Cascalho possui instalado um watermaker da linha Smart da italiana Schenker que me surpreendeu e me vez rever este conceito.

O watermaker do Cascalho é o menor modelo da linha e produz 30 L/h com um consumo de apenas 9 Ah. É simples, pequeno e compacto, com controle eletrônico, alimentado diretamente pelo sistema de baterias. Dividido em duas partes a bomba e o watermaker propriamente dito. Utiliza a moderna tecnologia de membranas com osmose inversa e não usa bomba de alta pressão, o que faz com que tenha baixa necessidade de energia, dispensando a necessidade de gerador.

A bomba e o comando eletrônico instalados separados da unidade de dessanilização

Outro ponto é que os preços destes equipamentos vem caindo gradativamente, ao menos lá fora...

Simples, silenciosos, extremamente compactos e fáceis de instalação os dessalinizadores da Schenker são alimentados directamente do sistema de baterias, a não utilização de bomba de alta pressão faz com que não seja necessária a utilização de gerador, fazendo cair o consumo para níveis - See more at: http://www.cnalges.pt/servicos/watermakers_2706#sthash.kuRG2G2T.dpuf
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Watermakers

A nova geração de dessalinizadores já chegou ao mercado, com a sua nova tecnologia são capazes de produzir água pura utilizando apenas uma fracção da energia dos sistemas convencionais.
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