Quando fazemos cruzeiros longos a água potável é sempre um dos maiores problemas. Precisamos carregar e armazenar uma grande quantidade de garrafões plásticos, bombonas, que precisam serem comprados e transportados até o barco. Para evitar estes problemas adotei três etapas de purificação da água e passei a usar a água dos próprios tanques do TinguaCat.
A primeira etapa é a utilização de um filtro de passagem adaptado à mangueira, com retenção de partículas e carvão ativado. No tanque coloco cloro como bactericida, no formato de comprimidos para desinfecção de caixas d'águas. Como terceira etapa utilizo um filtro-container da marca Pur. Ele tem um filtro especial de carvão que retira cloro, metais pesados e outros elementos, além de tirar gosto e odor estranhos à água. Tem ainda a vantagem de ter uma torneira que facilita servir-se de água.
Filtro na mangueira
Filtro container com capacidade para 1 + 1 galões
O TinguaCat tem ainda um watermaker (dessalinizador) Spectra Cabe Horn Xtreme que produz água potável a partir da água do mar, com capacidade para 15 gl/hora. Controlo a qualidade com um medidor eletrônico. Abaixo de 750 ppm a água é considerada potável, mas estou conseguido perto de 100 ppm. Falta ainda a captação de água da chuva. Vou copiar o sistema que um navegador francês fez em seu Lagoon380 (veja aqui), captando a chuva que escorre do teto do salão do barco.
Medidor de qualidade d'água
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