As Florida Keys são um arquipélago composto por cerca de 1700 ilhas com início a cerca de 25 km a sudeste de Miami, estendendo-se ao longo de um suave arco, primeiro em direção sul-sudoeste, e depois em direção oeste, até Key West, a mais ocidental das ilhas habitadas, e as desabitadas Dry Tortugas. As ilhas perfilam-se ao longo do Estreito da Flórida, dividindo o Oceano Atlântico do Golfo do México, definindo desta forma uma das margens da Baía da Flórida. A ponta sul de Key West situa-se a apenas 157 km de Cuba. As Florida Keys são uma das áreas mais atingidas por furacões em todo o mundo, já que o arquipélago está localizado no centro da rota dos furacões que atingem o sul dos Estados Unidos e o Caribe.
O recente furacão Irma, em setembro de 2017, atingiu fortemente a região, principalmente nas áreas de Marathon e Pine Key. Esta era uma preocupação nossa. Tínhamos planejado velejar na região nesta temporada antes do furacão e ficamos preocupados de como estaria a estrutura na região. Pelas informações que obtivemos a situação estaria praticamente normalizada. Verdade, nos surpreendemos com a recuperação. Vimos muitas marcas deixadas pelo Irma, como avarias em edificações, barcos e trailers destruídos, alguns comércios que não reabriram, entulhos amontoados em alguns lugares e muitos telhados em reconstrução. Mas, esperávamos por uma destruição muito maior. Key West não foi tão atingida como as noticias na TV nos fizeram crer e hoje tem poucas marcas da passagem do Irma.
Pequena marina destruída na entrada do Boot Key Harbor
Este veleiro que foi parar no pátio da marina, foi retirado na semana em que
lá estávamos
Entulhos do Irma ainda não retirados
Estabelecemos nossa "base" no Boot Key Harbor, um lagoon protegido na cidade de Marathon, uma das mais conhecidas nas Florida Keys, que por sua vez fica na ilha chamada Vaca Key, a cerca de 50 milhas de Key West. Ali existem várias marinas, abastecimento de combustível e nas cercanias restaurantes, loja náutica, a cerca de 1,3 km um mercado Publix, drogaria Walgreens e comércio variado. Ali está também a Boot Key Harbor City Marina, marina do município, que administra mais de 250 poitas. Por $22,5/dia ou $115/semana (mais 7,5% de imposto) com direito a bons chuveiros, lavanderia (coin laudry), dinghy dock, pumpout na poita e internet, mas esta só na sede da marina. Nos barcos nem com nossa antena BadBoy pega. A água como em todas as Keys é paga. Nas duas vezes em que completamos os tanques de combustível nas Keys pagamos $0,15/galão no Boot Key Harbor e depois em Key Largo um valor fixo de $10.
Fomos a Key West, que já conhecíamos de alguns anos atrás, de onibus ($8 ida e volta, idoso paga $2) e fizemos alguns outros poucos passeios. Pegamos alguns dias mais frios com fortes ventos de Norte de modo que a badalada Sombrero Beach ali perto só conhecemos de dinghy atravessando do lagoon para o mar pelo Sister Creek, que aliás é perfeitamente navegável por até 1,80 m de calado, encurtando o caminho de entrada para quem vem do Norte. Recomendamos comer o Reuben Lobster um sandwich delicioso com muita lagosta no restaurante da Keys Fisheries (uma espécie de cooperativa de pescadores), bem perto da marina.
Talvez pelo clima que este ano está com seguidas e fortes frentes frias, mas esperávamos mais das Florida Keys para um cruzeiro de barco. Até a decantada Baía Honda, ali ao lado de Marathon, não empolgou. O decantado Caribe Americano ficou aquém das nossas espectativas. Mas, de verdade, esperávamos mais praias e pontos de mergulho, semelhante ao Caribe, e eles são poucos. O que predomina são os manguezais (mangrove). Por outro lado, há muita água para se navegar, mesmo que em sua maioria rasas o que limita para barcos a vela. A estrutura náutica, como de resto em todo os Estados Unidos, é boa e variada. Outro fato é que tudo nas Keys é mais caro que o normal, inclusive em Marathon existe uma taxa extra de 2,15% sobre as compras com cartão de crédito.
TinguaCat na poita R9 no Boot Key Harbor
Vista da ancoragem no Boot Key Harbor
A sede da marina com o imenso dinghy dock
Fomos a Key West, que já conhecíamos de alguns anos atrás, de onibus ($8 ida e volta, idoso paga $2) e fizemos alguns outros poucos passeios. Pegamos alguns dias mais frios com fortes ventos de Norte de modo que a badalada Sombrero Beach ali perto só conhecemos de dinghy atravessando do lagoon para o mar pelo Sister Creek, que aliás é perfeitamente navegável por até 1,80 m de calado, encurtando o caminho de entrada para quem vem do Norte. Recomendamos comer o Reuben Lobster um sandwich delicioso com muita lagosta no restaurante da Keys Fisheries (uma espécie de cooperativa de pescadores), bem perto da marina.
Museu de Arte e História, em Key West
Bares e restaurantes na Duval Street, uma das principais atrações de Key West
A Sombrero Beach, em Marathon
O sandwich de lagosta
Milhares de armadilhas de apanhar lobsters e crabs nas
proximidades da cooperativa de pescadores
Uma armadilha
Talvez pelo clima que este ano está com seguidas e fortes frentes frias, mas esperávamos mais das Florida Keys para um cruzeiro de barco. Até a decantada Baía Honda, ali ao lado de Marathon, não empolgou. O decantado Caribe Americano ficou aquém das nossas espectativas. Mas, de verdade, esperávamos mais praias e pontos de mergulho, semelhante ao Caribe, e eles são poucos. O que predomina são os manguezais (mangrove). Por outro lado, há muita água para se navegar, mesmo que em sua maioria rasas o que limita para barcos a vela. A estrutura náutica, como de resto em todo os Estados Unidos, é boa e variada. Outro fato é que tudo nas Keys é mais caro que o normal, inclusive em Marathon existe uma taxa extra de 2,15% sobre as compras com cartão de crédito.