domingo, 18 de abril de 2010

Não deu!

Ontem era meu aniversário e gostaria muito de me presentear com a vitória do Mutley na 2ª etapa do Ranking Estadual de Minioceano Avelisc/Fevesc, corrida na Lagoa da Conceição. Infelizmente fiz uma manobra errada na largada que nos fez partir em último com um razoável atraso. Nos esforçamos, pela primeira vez com esta tripulação (Polaco e Daniel) subimos o balão (três vezes), ultrapassamos os outros competidores da classe, mas não conseguimos chegar no nosso principal adversário, o Imagine, que estreava jogo novo de velas em Prolam e velejou muito bem. Segundo lugar e agora eles empataram com a gente na liderança do campeonato. Mais detalhes da regata em www.esportesdomar.com.br, de onde veio a foto abaixo.

Ainda com a RECON, esperando o vento para largar

No inicio da semana (2ª feira) trouxe, em solitário, o Tinguá, que havia ficado na sub-sede de Jurerê após a Páscoa, para o Centro. A intenção era dar umas velejadas pela região, mas o período foi de chuvas, ventanias e ressacas.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Se é um Skipper30....

O Tinguá, apesar de muitos não entenderem, é um Skipper30 construído com uma configuração de cruzeiro (menor área vélica, quilha curta, "pé de galinha" na mestra, velas, mastro seguro, vários equipamentos para o conforto nos cruzeiros como boiler, armários extras, etc.), tripulado por amigos em geral com "pouca quilometragem na vela", sem aquele espírito regateiro. É claro, que se nossa prioridade fosse disputar regatas não subiríamos a retranca em 15 cm (para permitir o uso de bímini) nem a encurtaríamos em 40 cm. Vai para as regatas com todas as tralhas de cozinha, mantimentos, caixa de ferramentas (enorme), cartas, manuais, TV, equipamentos de salvatagem e por aí a fora. Ainda corremos as regatas sob as regras da BRA-RGS, um sistema de medição só existente no Brasil, onde os barcos são muito penalizados pela idade e tamanho, e os Skipper30 por serem um projeto mais recente levam uma penalização extra de 2% (só isto, representa pagar 1' 20" por hora de regata aos outros barcos). Some-se ainda a facilidade que a regra deixa para os mais "espertos" burlarem alguns itens. Aqui na FCVO (Flotilha Catarinense de Veleiros de Oceano) ainda existe uma reserva de mercado para os veleiros mais antigos, pois alguns modelos de barco como os Skippers são proibidos de disputar a Copa Veleiros de Oceano na classe RGS. Podem disputar as regatas mas não podem pontuar na copa. Deu para entender?

Katana, exemplo de Skipper30 para regatas

Aí você pode perguntar por que corremos regatas e ainda nesta classe? Por diversão. E na RGS por falta de opção, já que as classes ORC exigem um enfoque mais "profissional" com barcos e tripulação afinados, velas exóticas, mastros aliviados (que quebram na primeira porranca),...

É verdade que tudo isto nos tirou a motivação inicial em fazermos regatas competitivamente com o Tinguá. Hoje participamos quando dá vontade e despreocupados. Tão despreocupados que na recente Regata Cidade de Floriaqnópolis esqueci de retirar mais de 150 litros de água dos tanques... Compenso com as regatas do campeonato de minioceano disputadas com o Mutley (Bruma19), na Lagoa da Conceição.

sábado, 3 de abril de 2010

Velejo Pré Páscoa

Não saímos na quarta-feira nem fomos para Porto Belo como eu queria, mas ontém (02/04) o Tinguá voltou para a água. Com a família zarpamos de manhã da sede centro do ICSC-VI e seguimos no rumo da Baía de São Miguel. Aí a partir da Praia da Caieira tomamos o rumo da Baía da Armacão costeando o continente. Ancoramos numa das pequenas e bucólicas baiazinhas, protegida do NE que já estava forte, para fazermos o almoço. Depois seguimos para a Praia do Tinguá onde chegamos no final da tarde para pernoitar. Com tempo ainda de jogar bola com o Rafael na praia.

A noite foi maravilhosa, calma, com muitas estrelas e lua cheia. Permanecemos na Praia do Tinguá até hoje a tarde. O movimento de lanchas já é menos da metade do da alta temporada.

Local da ancoragem para almoco, na sexta-feira
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