domingo, 24 de abril de 2011

De Novo: Um dia sim, um dia não

Depois de dias bons e bonitos nas duas últimas semanas, este Feriadão de páscoa foi um dia sim, um dia não. Isto é um dia de tempo ruim e o seguinte de tempo bom. A quinta-feira amanheceu com chuva e cara de inverno, mas a tarde estiou e aproveitei para levar o Tinguá para a sede Jurerê do Veleiros da Ilha, em solitário. Vento fraco norte, portanto na cara. Pela altura da Ponta de Jurerê virou NE e chegou aos 12-13 nós permitindo utilizar as velas no último trecho.

Ilha do Arvoredo na proa

A sexta-feira, conforme as previsões, amanheceu maravilhosa. Saímos cedo para a Ilha do Arvoredo. A família toda mais nossa sobrinha Nelci, que daqui há duas semanas se muda em definitivo para Montreal. A ida foi uma motorada, a princípio com uma leve brisa e depois com um NE de 8-10 nós. Além dos barcos das operadoras de mergulho encontramos três veleirões, creio que do Iate Clube de Porto Belo, dois Beneteau 50' e um Jeanneau 39i'. Mais tarde chegaram o Aysso e muitas lanchas.

Veleiros ancorados no Arvoredo

Fui fazer snorkel com meu filho Gabriel, mesmo a água não estando muito clara, mas retornamos em pouco tempo pois começamos a sentir coceiras pelo pescoço e rosto. Provavelmente causadas por uma espécie de água viva, que vista do barco parece um pequeno pedaço de sacola plástica boiando.

O Aysso iniciando seu retorno

No final da tarde retornamos numa velejada gostosa até a Praia do Tinguá, onde pernoitamos. Lá estavam o Revanche, Vento Solar, Longitude e Quintanares do clube, mais o Terral da Marina de Santo Antônio e um veleirão de nome Bellamore e inscrição de Itajaí. Fomos acompanhados por cerca de oito lanchas. Elas estão aprendendo a pernoitar também...

O tempo fechou novamente, tivemos algumas chuvas esparsas à noite, amanheceu fechado e carregado com nuvens de chuva, com a frente fria entrando antecipadamente. Tomamos o café da manhã e resolvemos antecipar nosso retorno. Deixei a esposa e sobrinha na sede de Jurerê para pegarem o carro e rumei para a sede centro com os filhos Gabriel e Rafael. Para não ser diferente com vento na cara muito fraco até as Ilhas Ratones onde cresceu até os 13 nós, estabilizando depois em 10-11 nós.

sábado, 16 de abril de 2011

Cadê os Bruma19?

A previsão era de ventos fracos de 3-4 nós, mas a 2ª etapa do Ranking de Minioceano 2011 da Avelisc, na Lagoa da Conceição, largou com NE de 8 nós. No inicio da segunda perna o NE caiu e rapidamente entrou um sul já com 8-9 nós, que permaneceu variando entre 8-12 nós.

Infelizmente na Bruma19 somente o Mutley foi para água. Há oito Bruma19 dentre os associados da Avelisc, mas infelizmente só o Mutley compareceu nesta etapa. Uma pena. Corro na classe desde 2006 e ela sempre foi das mais numerosas e sempre com o título disputado até a última etapa. Cadê vocês Imagine, Beagle, Koan, Maneiros, Endorfina, Teimoso, Kiwi...


Meu filho Gabriel (11 anos) que não gosta muito de disputar regatas foi meu companheiro nesta etapa e se saiu bem no comando da genoa. A minha maior satisfação foi, na volta a marina, ouvi-lo dizer que adorou.

domingo, 3 de abril de 2011

Domingão na Costa da Lagoa

Depois de muito tempo hoje tivemos um domingo maravilhoso. Um típico dia de outono em Florianópolis com céu limpo, temperatura amena e vento médio. Resolvemos ir para a Costa da Lagoa com o Mutley. Para quem não sabe a Costa da Lagoa é uma comunidade de pescadores situada nas encostas dos morros no fundo da Lagoa da Conceição, onde só se chega a pé (por trilhas) ou de barco. Depois da sua "descoberta" na década de 90 recebe muitos turistas em suas trilhas e principalmente em seus simples restaurantes de frutos do mar. Muitos "urbanos" construiram lá para morar ou veranear.

A localização da Costa da Lagoa

Pegamos o Mutley, na Marina Verde Mar, ao lado da entrada do Canal da Barra, e fomos velejando em "asa de pombo" aproveitando o gostoso sul de cerca de 7-9 nós, até o Restaurante Lagoa Azul, nosso velho conhecido. Mais tarde chegaram numa das baleeiras adaptadas para o transporte de passageiros minha filha, genro e os netos Isabella e Enzo.

No Mutley com os netos Isabella e Enzo

Depois do camarão a milanesa, iscas de Carapeba (estavam muito boas) e robalo grelhado - todos pescados nas proximidades - retornamos com mais uma tripulante (a Isabella) e agora com o vento contra na faixa dos 9-11 nós. Mas logo o vento caiu para menos de 7 nós e tivemos que ajudar com o valente Honda 2 hp para chegarmos na marina até as 18 horas.

O almoço no Lagoa Azul

O único senão do dia foi o congestionamento para voltar para casa. Levamos 1,5 hora da marina até o centrinho da Lagoa, coisa de meia dúzia de quilometros.