Deixamos Abrolhos, às 13:20h de sexta-feira (28/06), com mar de azeite e ventos fracos de Leste, 6-8 nós, o que nos obrigou a motorar para poder chegar no estofo da maré cheia na barra do rio em Santo André. E assim foi durante toda a travessia com por do sol e aurora espetaculares e noite de lua e estrelas. Chegamos a Barra do Rio João de Tiba junto com o Vagabund, que havia saído duas horas antes e fez uma rota um pouco diferente, na hora certa para adentrarmos (08:15h).
Entramos sem maiores problemas seguindo a rota recomendada da carta náutica digital CCDGold, mostrando o caminho para o Vagabund, ancorando em frente ao Restaurante Gaivota. Descemos logo para uma volta de reconhecimento em terra, servindo de guia para o Luiz e a Mauriane. Encerramos a manhã com uma caipirinha e uma moqueca de peixe e camarão no Gaivota. Depois do almoço enquanto organizava as fotos eles aproveitaram a maré baixa e foram jogar Frescobol num banco de areia do rio.
No domingo (30/06) caminhamos os 2,5 km até a balsa, juntamente com Zack e Magda do Vagabund, e fomos passear em Santa Cruz Cabrália e Porto Seguro. Retornamos à tarde fazendo a caminhada entre a balsa e a vila pela areia da beira do mangue, descoberta pela maré baixa.
Segunda (01/07) cedo fomos, Luiz e Eu, no mercadinho comprar pão e encomendar duas bambonas de água, enquanto Mauriane preparava seu sempre gostoso café da manhã. Em seguida fomos de botinho até Cabrália pegar 40l de diesel. Antes de irmos almoçar no Gaivota Luiz cumpriu a promessa de mostrar o Cascalho para os meninos Francis, Katleen, Júlia e a Laura (filha da Ana). Ainda deu tempo de conhecermos o equipadissimo Maverick440, dos nossos novos amigos sul africanos.
Suspendemos âncora às 13:45h com a maré já vazando e seguimos rumo a Ilhéus. Como não tínhamos mais que chegar em uma maré determinada ou antes de um vento contrário fomos velejando. No inicio numa orça apertada com vento Leste de 6-8 nós, que ao anoitecer rondou para ESE de 10-12 nós, o que somado ao nosso novo ângulo de rumo nos permitiu velejar em orça folgada e mais tarde de través, aumentando bastante nosso rendimento. No final da madrugada haviam várias trovoadas armadas. Uma delas nos pegou com ventos de até 20 nós de NW e um rápido aguaceiro, o primeiro até então, que "adoçou" o Cascalho. Pela manhã ainda pegaríamos uma boa hora de chuva e ventos mais fracos de popa. Que diferença velejar de popa num catamaran!
Já nas proximidades de Ilhéus na região dos parcéis, próximo ao Parcel das Sororocas, finalmente fisgamos o único peixe de toda a viagem. Uma Sororoca de pouco mais de 1 kg, que foi preparada para o almoço já numa poita do Ilhéus Iate Clube, onde chegamos às 13:15h. Foram 105mn em 23:30h, com no máximo uma hora de motor.
Quarta feira (03/07) fizemos um passeio pelo Centro Histórico de Ilhéus e à tarde embarquei de volta para Floripa. Uma boa dica para almoçar em Ilhéus é o tradicional Bataclan, com uma boa comida a quilo num ambiente muito legal.
Mar de azeite (Foto: Mauriane Conte)
Por do Sol
Amanhecer
Entramos sem maiores problemas seguindo a rota recomendada da carta náutica digital CCDGold, mostrando o caminho para o Vagabund, ancorando em frente ao Restaurante Gaivota. Descemos logo para uma volta de reconhecimento em terra, servindo de guia para o Luiz e a Mauriane. Encerramos a manhã com uma caipirinha e uma moqueca de peixe e camarão no Gaivota. Depois do almoço enquanto organizava as fotos eles aproveitaram a maré baixa e foram jogar Frescobol num banco de areia do rio.
Cascalho entrando no rio, em Santo André
Ancorado no Rio João de Tiba, em Santo André
Traineiras de pesca em Cabrália
O garçon do Restaurante Gaivota tinha nos falado que ia ter televisão para a decisão Brasil x Espanha, da Copa das Confederações de Futebol. Quando chegamos o restaurante estava fechado, mas Ana, a proprietária, com sua habitual cortesia, providenciou a instalação da TV de sua casa e nos deixou à vontade para assistir o jogo, com o Luiz atuando como garçon na busca das cervejas. Com a alma alegre pela excelente vitória brasileira, fomos para "casa" dormir.
No Restaurante Gaivota torcendo pelo Brasil
Segunda (01/07) cedo fomos, Luiz e Eu, no mercadinho comprar pão e encomendar duas bambonas de água, enquanto Mauriane preparava seu sempre gostoso café da manhã. Em seguida fomos de botinho até Cabrália pegar 40l de diesel. Antes de irmos almoçar no Gaivota Luiz cumpriu a promessa de mostrar o Cascalho para os meninos Francis, Katleen, Júlia e a Laura (filha da Ana). Ainda deu tempo de conhecermos o equipadissimo Maverick440, dos nossos novos amigos sul africanos.
Luiz trazendo Francis e Katleen para conhecer o Cascalho
Suspendemos âncora às 13:45h com a maré já vazando e seguimos rumo a Ilhéus. Como não tínhamos mais que chegar em uma maré determinada ou antes de um vento contrário fomos velejando. No inicio numa orça apertada com vento Leste de 6-8 nós, que ao anoitecer rondou para ESE de 10-12 nós, o que somado ao nosso novo ângulo de rumo nos permitiu velejar em orça folgada e mais tarde de través, aumentando bastante nosso rendimento. No final da madrugada haviam várias trovoadas armadas. Uma delas nos pegou com ventos de até 20 nós de NW e um rápido aguaceiro, o primeiro até então, que "adoçou" o Cascalho. Pela manhã ainda pegaríamos uma boa hora de chuva e ventos mais fracos de popa. Que diferença velejar de popa num catamaran!
Já nas proximidades de Ilhéus na região dos parcéis, próximo ao Parcel das Sororocas, finalmente fisgamos o único peixe de toda a viagem. Uma Sororoca de pouco mais de 1 kg, que foi preparada para o almoço já numa poita do Ilhéus Iate Clube, onde chegamos às 13:15h. Foram 105mn em 23:30h, com no máximo uma hora de motor.
Sob a proteção de Netuno, em Ilhéus
Quarta feira (03/07) fizemos um passeio pelo Centro Histórico de Ilhéus e à tarde embarquei de volta para Floripa. Uma boa dica para almoçar em Ilhéus é o tradicional Bataclan, com uma boa comida a quilo num ambiente muito legal.
Luiz e Mauriane experimentando Rambutan
Pena que não tinha disponibilidade para seguir até Salvador. Foram dias maravilhosos que não vou esquecer, na companhia de um casal especial que me receberam muito bem. Muito obrigado de coração, Luiz e Mauriane.
E o Lagoon380? Alguém deve estar perguntando. Muito bom. Confortável e funcional com boa performance e bem construido. Confirmou e superou minhas espectativas. Agora é correr em busca do sonho de ter um destes...
Mais imagens aqui.
E o Lagoon380? Alguém deve estar perguntando. Muito bom. Confortável e funcional com boa performance e bem construido. Confirmou e superou minhas espectativas. Agora é correr em busca do sonho de ter um destes...
Mais imagens aqui.
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