Os veleiros da classe IMOCA (Internacional Monohull Open Class Association) não são mais rápidos que os trimarans, mas são tecnicamente os tope da Regata Transat Jacques Vabre. A classe foi criada em 1991 por um punhado de apaixonados que queriam estabelecer
regras para os monocascos envolvidos na Vendée Globe (a famosa regata de volta ao mundo em solitário). Estes veleiros de 60 pés se tornaram máquinas rápidas e
sofisticadas.
Os IMOCA no Pier Esportivo de Itajaí
Os IMOCA são monocascos de 18,28m atendendo a arqueação
“open” deixando certa liberdade arquitetônica a seus idealizadores.
Poucos limites são definidos para esta arqueação, fora do comprimento,
do calado de água e do calado de ar. Ao contrário, as regras são duras
em matéria de segurança: os barcos devem passar testes de virada e de
estabilidade (a 180 e 90°). Aos poucos, estes barcos se tornaram
verdadeiros laboratórios tecnológicos que encontram suas aplicações na
área da navegação de passeio: materiais compósitos, formas de vela,
eletrônica embarcada, pilotos automáticos, etc.
As principais características técnicas da classe são:
Comprimento: 18,28m
Calado máximo de água: 4,50m
Calado máximo de ar: 29 m
Seis compartimentos estanques separados por paredes distantes de 5 metros no máximo Crash box no bico de proa
Quilha lateralmente móvel
Cinco saliências no máximo (quilha, safrão, bolinas)
Tanques de lastro de água do mar para regular a estabilidade.
Seis compartimentos estanques separados por paredes distantes de 5 metros no máximo Crash box no bico de proa
Quilha lateralmente móvel
Cinco saliências no máximo (quilha, safrão, bolinas)
Tanques de lastro de água do mar para regular a estabilidade.
Cocpit do Safran 2º colocado
Outro cockpit, este do Cheminées Poujoulat 4º lugar, projeto de Juan K.
O vencedor da Classe IMOCA nesta edição da Transat Jacques Vabre, que largou dia 07/11 de Le Havre (FR) e chegou em Itajaí (BR) no dia 24/11, foi o veleiro PRB tripulado pelos veteranos Vicent Riou e Jean Le Cam. Hoje chegaram os dois últimos IMOCA, faltando apenas o MACIF, de François Gabart vencedor da última Vendée Globe, que quebrou o mastro na costa baiana, quando disputava a liderança, fez uma parada em Salvador e está vindo com mastro de fortuna, mas fora da competição.
O PRB vencedor desta edição da Transat Jacques Vabre
Um vídeo de um destes veleiros em plena regata:
Mais imagens aqui.
Um comentário:
não é fácil navegar neste barco em regiões gélidas.
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