segunda-feira, 26 de março de 2012

Regata Cidade de Florianópolis

As regatas organizadas pelo ICSC vem há algum tempo minguando em numero de participantes. A recente Regata Fortalezas, 1ª etapa da Copa Veleiros de Oceano 2012, teve 15 participantes entre todas as 6 classes em disputa. O último Circuito Oceânico da Ilha de Santa Catarina, em fevereiro passado, teve 31 inscritos mas na raia os participantes não chegaram a 30 veleiros. Mesmo assim os responsáveis pela vela de competição no clube não se preocupam muito em aumentar o numero de veleiros na raia, dificultando a participação dos velejadores que possuem barcos de cruzeiro, mas gostam de "brincar" em uma regata. Na chamada Classe RGS Cruzeiro quando o veleiro consegue atender as exigências do regulamento, a Comissão Técnica não aprova o mesmo, como acontece com o Tinguá.
 
Diante deste quadro, recentemente alguns cruzeiristas se reuniram e iniciaram as tratativas para a criação de uma nova classe, quando a meu ver o ideal seria uma flexibilização nas regras da RGS Cruzeiro. Apresentada na Reunião de Comandantes  anterior a Regata Cidade de Florianópolis a "idéia" não foi muita bem aceita pela flotilha de veleiros de oceano. Bancada pelo comodoro, convocada de última hora, ainda sem regras e nome estabelecidos, a nova classe, discriminada até pela Comissão de Regatas, colocou 12 veleiros mais outros 13 veleiros de cruzeiristas ainda sem definição de participação na classe, contra os 16 "regatistas" ontem (24/03) na Regata Cidade de Florianópolis, comemorativa aos 286 anos de Florianópolis (completados no dia 23) e válida como 2ª etapa da Copa Veleiros da Ilha de Oceano. Pelo menos agora dá para contar que venceu a regata sem esconder o número de veleiros na raia...

Não aceito na RGS Cruzeiro o Tinguá se juntou aos cruzeirista e correu a regata na Passeio como fomos chamados pela Diretoria de Vela. Não foi um passeio, sim uma verdadeira regata só que com dog-house, bimini, enrolador, água no tanque, sem usar balão, tripulação (digamos) light. O trajeto das proximidades do trapiche da Beira Mar Norte até a Sede Oceânica em Jurerê foi feito com vento S, portanto de popa até a Ponta de Jurerê e orça folgada no trecho final, de 14 nós na média, segundo a CR, que começou fraco e terminou beirando os 20 nós.

Tinguá de "asa de pombo" na Baía Norte
 
Travamos um duelo com o Maskote (Delta32), da Kriz Sanz e Artur Junqueira, que no entanto era mais rápido do que nós no vento de popa. Depois de dobrar a Ponta de Jurerê orçando com ventos de 20 nós conseguimos ultrapassá-lo e fomos o Fita Azul dos cruzeiristas. Não esperávamos, mas acabamos premiados com troféu e ainda ganhamos um dos "checões" sorteados entre os participantes da regata, o nosso de 500 reais.

No trecho final as rajadas passaram dos 20 nós
 
Foi bom ver novamente um grande número de velejadores e familiares se confraternizando na Caldeirada de frutos do mar, regada a chopp, oferecida pelo clube na sede de Jurerê.
Hoje, logo depois do almoço, junto com meu filho Gabriel, trouxe o Tinguá de volta a Sede Centro. Pegamos uma chuva de inicio com NE de até 8 nós, depois o dia foi abrindo e a brisa não nunca passou de 5 nós de ENE. Mas com a maré enchendo foi tudo a favor.


Forte de São José da Ponta Grossa (a Ponta de Jurerê) e a chuva

Mais fotos, clip, sumula em www.esportesdomar.com.br.
Vídeo e comentárioda regata pelo Kaikias aqui.

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