As regatas organizadas pelo ICSC vem há algum tempo minguando em numero de participantes. A recente Regata Fortalezas, 1ª etapa da Copa Veleiros de Oceano 2012, teve 15 participantes entre todas as 6 classes em disputa. O último Circuito Oceânico da Ilha de Santa Catarina, em fevereiro passado, teve 31 inscritos mas na raia os participantes não chegaram a 30 veleiros. Mesmo assim os responsáveis pela vela de competição no clube não se preocupam muito em aumentar o numero de veleiros na raia, dificultando a participação dos velejadores que possuem barcos de cruzeiro, mas gostam de "brincar" em uma regata. Na chamada Classe RGS Cruzeiro quando o veleiro consegue atender as exigências do regulamento, a Comissão Técnica não aprova o mesmo, como acontece com o Tinguá.
Diante deste quadro, recentemente alguns cruzeiristas se reuniram e iniciaram as tratativas para a criação de uma nova classe, quando a meu ver o ideal seria uma flexibilização nas regras da RGS Cruzeiro. Apresentada na Reunião de Comandantes anterior a Regata Cidade de Florianópolis a "idéia" não foi muita bem aceita pela flotilha de veleiros de oceano. Bancada pelo comodoro, convocada de última hora, ainda sem regras e nome estabelecidos, a nova classe, discriminada até pela Comissão de Regatas, colocou 12 veleiros mais outros 13 veleiros de cruzeiristas ainda sem definição de participação na classe, contra os 16 "regatistas" ontem (24/03) na Regata Cidade de Florianópolis, comemorativa aos 286 anos de Florianópolis (completados no dia 23) e válida como 2ª etapa da Copa Veleiros da Ilha de Oceano. Pelo menos agora dá para contar que venceu a regata sem esconder o número de veleiros na raia...
Não aceito na RGS Cruzeiro o Tinguá se juntou aos cruzeirista e correu a regata na Passeio como fomos chamados pela Diretoria de Vela. Não foi um passeio, sim uma verdadeira regata só que com dog-house, bimini, enrolador, água no tanque, sem usar balão, tripulação (digamos) light. O trajeto das proximidades do trapiche da Beira Mar Norte até a Sede Oceânica em Jurerê foi feito com vento S, portanto de popa até a Ponta de Jurerê e orça folgada no trecho final, de 14 nós na média, segundo a CR, que começou fraco e terminou beirando os 20 nós.
Travamos um duelo com o Maskote (Delta32), da Kriz Sanz e Artur Junqueira, que no entanto era mais rápido do que nós no vento de popa. Depois de dobrar a Ponta de Jurerê orçando com ventos de 20 nós conseguimos ultrapassá-lo e fomos o Fita Azul dos cruzeiristas. Não esperávamos, mas acabamos premiados com troféu e ainda ganhamos um dos "checões" sorteados entre os participantes da regata, o nosso de 500 reais.
Foi bom ver novamente um grande número de velejadores e familiares se confraternizando na Caldeirada de frutos do mar, regada a chopp, oferecida pelo clube na sede de Jurerê.
Hoje, logo depois do almoço, junto com meu filho Gabriel, trouxe o Tinguá de volta a Sede Centro. Pegamos uma chuva de inicio com NE de até 8 nós, depois o dia foi abrindo e a brisa não nunca passou de 5 nós de ENE. Mas com a maré enchendo foi tudo a favor.
Mais fotos, clip, sumula em www.esportesdomar.com.br.
Vídeo e comentárioda regata pelo Kaikias aqui.
Tinguá de "asa de pombo" na Baía Norte
No trecho final as rajadas passaram dos 20 nós
Hoje, logo depois do almoço, junto com meu filho Gabriel, trouxe o Tinguá de volta a Sede Centro. Pegamos uma chuva de inicio com NE de até 8 nós, depois o dia foi abrindo e a brisa não nunca passou de 5 nós de ENE. Mas com a maré enchendo foi tudo a favor.
Forte de São José da Ponta Grossa (a Ponta de Jurerê) e a chuva
Vídeo e comentárioda regata pelo Kaikias aqui.
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