No domingo (11/01) já zarpamos cedo da marina, com dia bonito de sol. Aliás, os próximos dias e noites seriam os melhores das férias com sol e lua cheia. Demos uma fundeada na Ilha de Itanhangá, onde os meninos se divertiram nadando ao redor do Tinguá. Antes de irmos a terra, fomos chamados pelos amigos dos veleiros Acauã e Casagrande para fazermos outro churrasco em Piraquara. Só saímos de Piraquara de Fora na terça-feira cedo, pois os meninos estavam se divertindo muito junto com o Vini do Casagrande.
Em mais uma manhã espetacular, mas com pouco vento e de proa, navegamos por entre as muitas ilhas em direção a Praia do Dentista na Ilha da Jipóia, que a Claci não conhecia. Havia apenas o bar flutuante e um veleiro ancorado. Ela ficou decepcionada com o tamanho da faixa de areia.
Navegando num dia espetacular, com a Ilha Grande ao fundo.
Dali rumamos para as Ilhas Botinas para mergulhar. A água estava muito clara e a diversão foi ótima com muitos peixes, estrelas do mar enormes e baiacús espinho. Gabriel já nada mais rápido que eu com os pés-de-pato...
Dali fomos para a Praia das Flechas, almoçar no famoso Bar do Luiz Rosa. Ancoramos com cerca de 5m de profundidade enxergando perfeitamente a âncora. Antes conhecemos o Saco da Fazenda e a Enseada da Igrejinha da Piedade, todos na Ilha da Jipóia, que é a segunda maior da região.
Brincando com uma Estrela do Mar encontrada na areia da praia.
No final da tarde rumamos para a Ilha Grande, velejando com vento de 10-12 nós. Antes de ancorar em frente a Praia da Tapera, conhecemos o Saco do Bananal no lado oposto da Enseada do Sítio Forte. No dia seguinte curtimos a praia e provamos os gostosos peixe e feijão da Telma. O restaurante dela (Recanto dos Maias) mantém poitas para os veleiros e uma mangueira com água de fonte do morro instalada em um bloco de pedras no meio da enseada, para as embarcações abastecerem. Os meninos se juntaram com outras quatro crianças, na faixa dos 6 aos 9 anos, dos veleiros Azul e Nirvana e não queriam mais ir embora. Viram estrelas, tartarugas, peixes-voador e até uma arraia pequena.
Mergulhando para ver as estrelas, com o Tinguá ao fundo.
No final da tarde rumamos para dormir na Ilha da Jipóia pois no dia seguinte voltaríamos para a marina encerrando as férias. Como não havia nenhum veleiro habitado no Saco da Fazenda e na Praia do Vitorino, continuamos até Itanhangá. Chegamos mais de 19h com um "salseiro" armado pronto para desabar. Já havia jogado a âncora contra a vontade da "almiranta" que preferia ir direto para a marina, quando os grumetes acordaram e também pediram para ir para a marina. Em minoria, antes que ocorresse um motim, levantei o ferro e rumei para o Bracuhy, há poucas milhas dali. Santa decisão. Logo após atracarmos caiu um "cacau" com muito vento. Webber, do Acauã, que foi para o Vitorino pegou rajadas de 32 nós no anemômetro.
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